… a certeza de que isto somos nós. As conversas ajudam a contar.
24
Ago 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 11:13Link | Comentar | Ver Comentários (2) | Absolutamente adorável!

 

[Aviso: texto escrito em ''Setubalense'' (Charroco) com recurso a expressões populares, regionalismos, taras e manias e respectivas idiossincrasias próprias da região em questao, a nossa. Qualquer problema de incompreensão derivado do uso de tais recursos linguísticos e/ou de estilo é da total responsabilidade das intervenientes pelo qual, não pedindo desculpas, deixamos antes o desafio: "Parrigues...lêiem lá iste mazéi!"]

 

O trissemanárrio 'O Setubalense', adiantou (e nós agorra atrrasames coisa aí de trrês mesinhes) a estrrêia prra Maiê dest' ane do Documentárrio "Setúbal, uma galinha que na canta". 

Na sabemes que galinha é esta, muite menes se canta ou s'é muda, mas há uma coisa da qual na temes dúvidas denhumas: ist'é coisinha pa depenarr muite gábirrú que paí anda a renegarr as orriges assim de pescoceirra levantada arrmada ó pingarrelhe! É qu'iste prromete, diz-nes o ''trraila'', explicarr pa boca de quatrre dos nosses notáveis figurrões públiques (cá de só na entendemes comé que escapou aos homens das camarras o Mourrinhe...) da donde é c'agente vierrmes, o que serrmes hoj'em dia e pá donde tames a caminharr a passadas larrgas qu'iste o tempe é muita afoite e decidido e corre ladeirra acima sem prrecisar da ajedinha de denhum santinhe...

Diz ainda o "trraila" qu'eles vão falarr. E falarram concerrteza apesarr d'agente neste becadinhe só ouvirr onomatopeias e cacófenias, mas muita bem feitas que cá d'é prra terr a verr cu facte da galinha na cantarr, perr isse, mês amigues, tau!: eles tamém na falam, toma-te!  ;)

Dêx'assim um cerrte frrenesim cá dentrre de córriósidade de descobrrir o que têm eles a dizerr e que ruas vão mostrrar da nossa prrincesinha à beirra Sade plantada já com tanta histórria e tanta trradição. A baixa das ruas parralelas que desembocam do Larrgue do Bocage lá du alte a olhá pá sua musa e do outrre, da Meserricórrdia ca Caprriche a tocarr e a dançarr em frrente à Caprri das doçarrias e do pequenes-almoces muita suculentes. Vislumbrra-se a Rua Frran Pacheque, antiga Rua Dirreita cus varrandins estrreitinhes e as vizinhas 'intrressadas'. As Fointainhas altaneirras dos 'estaurrantes do peixe assade e do Choque Frrite (pena ós filmes ainda na terrem arroma!) cus barrques da Trroia lá du funde muita escondidinhes a advinhá a chegada à Penínsela que serrá semprre nossa, come diz o pove. Hão de mostrrarr tamém o Merrcade do Livrramente e 'Os Golfinhes' agorra trransferrides pó final da grrande Avenida da ainda maiorr Luísa Todi. 

Hão de falarr muite sobrre estes e outrros cenárrios da setubalidade e, esperremes, que falem mais ainda sobrre a nossa essência. Afinal o qu'é qui'é serr setubalense? Agente cá sabe porrque vive e...é assim, esta marravilha!

Quem na sabe ainda do c'agente agorra fala, que veja atão este trrabalhe e, do fim, venha comerr o pexinhe ou o choquinhe, andar de ferrybóte, vesitarr o poeta altaneirre e a musa-mãe do Forrúm e da grrande Avenida, darr uma cachelada bem dada das àguas fesquinhas de Galapes, passear da Doca a verr as trraineiras colorridas e darr milhe aos pombinhes que s'a farrtam de fazerr 'curru curru', na são da mesma família das galinhas mudas, pus vistes... 

E...viv'ó Vittórria rapaziada!



Abril 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

23
24
25
26
27
28

29
30


Conversas Recentes
Os Absolutamente Favoritos
Procurar Conversas...
 
blogs SAPO