… a certeza de que isto somos nós. As conversas ajudam a contar.
11
Jan 12
ab-so-fucking-lu-tely, às 11:11Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Um canal de TV zuca arrancou 2012 com um intentado Cocktail Molotov batizado sem rodeios por: "Mulheres Ricas".

 

O Show oferece uma partilha audiovisual do dia-a-dia de um grupo de 5 mulheres, oficialmente, sem limites nos seus golden credit cards e em clara competição, começando pelos sobrenomes estilo centopeia italiana - Tamborindeguy, Marchiori e Fraccaroli...

 

Este é o resumo.

E este é o Reality:

 

 

Não haverá muito mais a dizer sobre o conceito. O que sobra nesta salada light de rúcula e croutons é a análise, ou... a tentativa. 

 

Ao vermos isto, perguntas surgem ao nosso intelecto: até que ponto um grupo formado por mulheres (umas mais e outras menos) ricas, ex-ricas e ricas-para-inglês-ver, têm "cara" e motivação para expôr a sua imagem em situações cotidianas que, para a massa dos espectadores serão tototalmente fantasiosas, fazendo e dizendo coisas absurdas, encenando gastar dinheiro e simulando felicidade?

 

Ok, não é preciso muito tempo para pensar. A "cara" é o mais esticada e retocada possível e a motivação, bem, é, decerto, a mesma que levará as nossas pobretanas Caneças e Jardins a assumir papéis de comentadoras residentes em programas da manhã e em Reality Shows muito menos glamorosos que este. 

 

Não lhes deve fazer mossa nos cabelos constantemente "editados" pelos personal-tudo que orbitam em torno delas como satélites, o quanto poderão ser criticadas, quiçá até mediaticamente apedrejadas, por todas as suas frases e declarações despidas da griffe do bom-senso, da moral e do respeito pelo próximo. Cada minuto do "rico" Show, é uma dose valente de choques elétricos que nos deixam num transe misturado de vontade de verter uma lágrima de dor, de gargalhar de nervoso, de urgência em desligar (sai! sai!) e de total incapacidade de mudar de canal ou carregar no pause do streaming

 

À semelhança de outras "riquezas" televisivas que por aí passam e se passam neste mundo com assinatura Hilton ou Kardashian e grafismos loucos e frenéticos da máquina mortífera chamada E!Channel, simplesmente, não há como fechar a boca, voltar a pestanejar e desligar a fonte de barbaridades no ecrã. Vemo-nos de colete de forças vestido, num misto esquisofrénico de "sou contra isto! vs não consigo parar de ver!", bebendo tudo num batido gigante sem vitaminas! 

 

O único alívio à pressão nas nossas têmporas é a falta de autenticidade destas senhoras e do que vemos das suas márávilhósais(!) vidinhas. O fake effect começa logo na raíz do "boneco" (agora) televisivo - "Val", serve para esconder um "Valdirene" (será um mix, à brasileira, de Valquiria com Irene?!). Mas a coisa agrava-se com novas rajadas da riqueza oca. Dizem elas:  “O dinheiro tem que ser gasto. Temos que gastar, senão não chega ao pobre” ou “Ser rico é uma delícia. O rico tem obrigação de gastar." 

 

(...) Pausa para desfalecimento e (finally!) desligar a TV. 

 

O melhor mesmo é esquecer (apagar! apagar da mente!) que o 3º episódio é na próxima 3ªfeira. Vai que a pobreza (delas) ainda pega! 

 

Ai qui abisurrdo!

 

 

 

 

 

 

 


01
Jan 12
ab-so-fucking-lu-tely, às 17:57Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Nossa brava gente lusitana!

Neste que é o primeiro dia do novo ano, assim no embalo dengoso do rescaldo da festança de ontem, trazemo-vos o 16º, e último, relato premium delux da tourada dos segredos, finda num directo tão curto e tão longo(!) com o qual a TVI nos brindou das Praças da Venda do Pinheiro e do Campo Pequeno para as nossas casitas em festa. O Campo o que foi, foi (P)equeno demais para tanta chinfrineira.

 

Assistimos ao último desfile de Tété Rainha Suprema do Reality Fenómeno, que inrompeu por entre luzes loucas, aplausos frenéticos e gritos estridentes dos milhares na plateia  para logo lançar decidida aquela que foi a derradeira mostra dos "recipcientes" deles e delas que ainda se aguentavam dentro da gaiola. Tété mandou os meninos e as meninas desfilar e eles, muito bem comportadinhos dos nerves!, lá deram as suas voltas e voltarelas com mais ou menos brilhos incandescentes das fatiotas reluzentes especialmente oferecidas, todinhas com "v" na ponta...

De seguida, pediu a cada um que oferecesse os votos de Feliz Ano Novo aos portugueses assim atirados ao ar antecipadamente e Super Cátia, enrolou-se na longa capa vermelha e discurso que é bom, não lhe saía. Taditã...

 

De regresso à Praça de (outros) touros, foi uma festa brava digna dos arraiais de Barrancos só assim como quem lembra o esquecido e ostracizado Zé Maria(!) Ele foi garraiada com os ex-bezerros e bezerras ao som do tema musical da Stôrrie interpretado pelo Rusty (quem?!), ele foram vts emotivas e emocionadas daquelas que exclamam um "e recordar é viver!". Ele foi também uma enternecedora homenagem ao grande e único Sô Fernando com direito a video mix carregadinho de melhores momentos, entrevista em cima do palco com a Rainha da Nostalgia e estucada final ao Diôuguinho que, para todo o sempre longe da vista e do coração da Fannyzinha, está aqui, está a começar o ano sentadito numa qualquer Comarca de Olibêira de Azemêis a responder a um processo por difamação ao clã do bigode! Ui... será que o jijey aguenta com mais uma página satírica facebookiana? Qualquer coisa "Diôugo, o jijey cuôrno processado de Portugal"(?!) quiçás...

 

A Praça estava ao rubro quando se colou colou colou a Ruth que (ainda por cima) é Marlene ao Show dos Segredos "montada" no grude da Fannyzita ao galã à força. A pimbó-star é que bamboleou e Tété Rainha é que pediu mais palminhas para si mesma que isto de ser o histerismo todo para os concorrentes é coisa que já não lhe assiste. Uma apresentadora de alto calibre e queixo proeminente como ela, também é filhinha de Deus, lá isso é que é ou não soubessemos já que, como disse Daniela P(enthouse) "polémicas é semp'e bom!" e Fannyzita: "redigo e redigo outra vez!"

 

Tété já consoladita com os aplausos (ainda que under pressure) e lá se deu o festival de entremeadas da Família Carreira com a Família da Fanny, pois parece que, apesar de ter sido a Cátia o motivo da vinda do Príncipe Mikael, foi o Sô Fernando que recebeu a chamadita marota do próprio do Rei Tony: "Ó Fernando pah! Que me dizes de entrares num clipe do meu má novo?" E Sô Fernando tumbas, lá foi e não desiludiu! 

 

No meio desta lógica de idas e vindas da Venda para o Campo Pequeno e ao contrário, lá passou a Rainha às despedidas lacrimósas no confessionário, engaiolado a engaiolado. As últimas perguntas e as últimas (meias) respostas fizeram-nos recordar as primeiras picadas dos mosquitos da loucura que foram as visitas ao cubículo cor-de-rosa, com a assinatura (claaaaaaro está!) da Super Cátia, amante dos gatões:

 

 

E como o fim, a esta altura, já se adivinhava e, sobretudo agora que já o conhecemos, fica a homenagem paralela e maravilhosamente "retorcida" a Super Cátia. De moçoila algarvia avec olhos trocados louca por gatões, a figura incontornável da nação com honras de caricaturada pelas mãos da turma da Rueff. Fiquemo-nos com a homenagem deles e com o tom de comédia à algarviã que "iste de resultadsse é que foi má complicadsse"...

 

 

No fim da festa, não faltaram surpresas para as frutas verdinhas ou maduras recém saídas da Maison abandonada:

 

Marco-gatão, o primeiro a abandonar a Mansão.

JJ lobotomizado, 4º classificado. 

Daniela S. coitada, ouviu um 3º lugar e ficou expressionless de tão espantada.

Para o 2º e o 1º sustivemos a respiração e já bem longe ia a meia noite do Revelhão.

Super Cátia bem sobrevoou, mas foi o Moranguito to be que o grand prix abarbatou. 

 

Pausa para reflexão:

 

(...)

 

Como é que vamos agora ocupar os nossos domingos à noite sem o turbilhão desta salada de frutas de esteroides, ticos sem tecos, pérolas e estridências?? 

Dá-me fastio só de pensar!...

Fica então o pódio para mais tarde recordar. 

 


26
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 02:14Link | Comentar | Absolutamente adorável!

15º domingo na Venda do Pinheiro, noite de Natal, rescaldo de Consoada e, ao invés de ter percorrido o corredor em neon qualquer coisa como... vestida de duende, ou rena ou, quiçás até (!), Mãe Natal, Tété apareceu-nos, qual Virgem Maria aos pastorinhos, mascarada de Aurora, a Bela Adormecida, de vestido rosa de laço ao centro, ombros em gódes e tiara por entre os caracóis largos e loiros.

Verdade.

Por mais trocadilhos natalícios que a Princesa da Disney do Pinheiro tivesse guardados na manga e nos cartões, acho que todos desligámos o "Canal Natal" e entrámos num túnel do tempo de volta à infância, com o twist macábro da Princesa estar sob a maldição "tenho 56 anos, descarrego 12 vocábulos por segundo e tenho um queixo avançado". 

 

Estávamos ao portão do Reino da Fantasia, a EuroDisney do Pinheiro, prontinhos para entrar e andar na montanha russa de emoções e no Carrossel de Chávenas cheias de pérolas da Língua Portuguesa. 

Afinal não era Natal, tudo não passou de um delírio gripal de Tété Aurora Grimaldi Guilherme que teve assim uma vontade incontrolável de manipular os seus soldadinhos de chumbo junto às labaredas mornas da lareira dos segredos. 

Decidiu agarrar secretamente e à vez nas mães dos meninos e meninas e enfiá-las uma a uma junto das suas crias no confessionário-incubadora. 

Um a um, lindos bailados emotivos sobre o gelo com saltos e arabescos e manobras e algumas quedas aparatosas no estúdio e no cubículo. Uma maravilha encantada cheia de lágrimas e purpurinas. 

 

O que para a Manelinha Moura Guedes "foram cardos, foram prosas", para todos os reality-finalistas mais o expulso (ou expulsa)-to be, foi poesia da mais voltada ao sentimento e ao despedaçar das pedras da calçada. Tété Aurora lançava na sua voz de nariz entupido: "Vá... o que é que nunca disse à sua mãe que lhe quer dizer agora??" e: "... a sua irmã já chora aqui no estúdio!" e até (no auge da febre!) um: "... já disse ao seu pai que, para o ano, pode contar comigo para uma perninha de santola!"

 

Sem pausa para cafézinho, não houve tempo para descansarmos o ouvido dos infindáveis e entrelaçados "amo-te muito meu filho! eu é que te amo mãe! não, eu é que te amo filho! não, eu amo-te mais mãe!..." da família algarvia do (b)iolentado, já entrava o molde da peça de loiça de seu nome Fanny, de capacete loiro, tigresse, peles, pronuncia de Azeméis e remix francó-tuga a cada final de frase. Confere, mes amis, la mère de Fanny. 

 

Quando já se figurava um jeitoso desafio tentar distinguir Fanny por entre o rosa do sofá e o do blush all over, passámos para o nível 2 do arcade game. Ganhava quem conseguisse entender o fiel sentido das frases da dupla de pinipons e aguentar 20 minutos de: "juro-te Fanny! Je t'aime! Tás tãoê boua!"

Fannyzita (a)quaise que partiu u'j'ossinhos à mãê e a mãê não s'importou nada porque a'junhas da filheinha tavam tãoê lindas! 

Sô Fernando, estrela da companhia, esteve sempre muito apagadito e adormecido. Não arrebitou o bigode nem mesmo depois da filheinha repetir pela trilionésima vez as saudades que tinha do cumére dele e da sua senhora ter dito à filheinha que "desviraram o mundo inteiro por ela!" 

Mas Fannyzinha não tinha só fome do comére do paiê, ela também queria saber nobidades de fora da Maison: "Mãê! O Diôugo?" (...) "O Diôugo?... Depoij'agente fala!" 

E lá voltou D. Conceição a afogar a filheinha por entre abraços sufocantes e repenicados "je t'aime! je t'aime!" até Tété Aurora obrigar em tom sofrido anasalado Fannyzita a expulsar a própria mãe para fora do confessionáriozito. Uma (b)iolência.

 

Seguiu-se a família Jesus  e fomos todos dormir e a EuroDisney encerrou por quebra geral de energia.

 

(...)

 

Não foi assim, mas podia ter sido! Porque se o menino não adianta discurso livre e solto naquele sofá, com a mãe Graciosa ao lado parecia que lhe tinham cozido a boca com fio de nylon!

Imaginei uma substituição à Futebol: "sai JJ com o número 0 à esquerda! Entra o seu cavalo cruzado com o número 100, como os 100 euros que vale!" Ninguém iria notar a diferença e a TVI assinava mais um marco televisivo para figurar nos anais da História. 

 

Para quebrar a paragem cerebral colectiva, ecoou pelos céus da Venda um chamamento à Suuuuper Cátia! e ela chegou, cumpriu e não desiludiu. 

Falaram de Lucy Carolina, a tartaruga adoptada dos Segredos e da imensa emoção e amor fraternal que Cátia sente na presença destes fofis e fascinantes cetáceos.

Temos de compreender e aceitar. Cátia Palhinha não tem culpa, nasceu assim "mais sensível a nível animal". Tanto que, quando vai ao Zoomarine,  é bém capaije de lá entrar às déje horas manhã e tár até às sêis da tardsse todsse o tempe a chorar! É assim mèsme... a raparigã emociona-se, prontes. 

Tété Aurora compreendeu e aceitou e também se emocionou com este lado animal da heroína dos Segredos. Com este e com o outro lado da piquena, o lado que estiver mais à mão (ou ao pé) "...do'jóméins Teresã! Qué que tém? S'até oj'animaizinhes gostam, néi?!"

É Cátia. (A)tão na é? 

Super Cátia não é burra nenhuma. Ditou o pequeno "braço no ar" que Tété Real dinamizou em pleno estúdio. Resultado em nada abalado pelo bracinho contrário de Miss Susana Siliconada e Sucessivamente Achincalhada. Carissíma Rainha das Stripers, Cátia é mocinha para ganhar isso, sair lá de dentro com a mala do dinhêre, de braço dado com o teu ex-pasteleiro, meter-se a estudar para Técnica de Raio-X, abrir um Cabaret de seu nome "Lucy Carolina Royal Plazza" e, quando e se, te encontrar nesses caminhos de Portugal (ou do Luxemburgo), olhar para ti e dizer-te um valente "Txau Laura" depois de te perguntar se já ''pusestes mais silicone"! 

E mais! Se o segredo da pobrezita não tivesse sido "dadsse" pela "voije" aos outros numa bandeja, Super Cátia agarrava nesse bónus do segredo e construía, mas for sure!, um berçário de tartarugas no quintal da sua casa em Portimão profundo. Assim como assim, ela comprrendsse muite melhór as tartaruguinhas e as suas lágrimas do que o conceito de ''réplica de cão em pelúcia". 

 

 

Again, Super Cátia brilhou, Susana chorou (e calou fundo), o Marco deixou a dúvida no ar e as calças em baixo para podermos todos ver as boxers com o puzzle à là Cátia. Nem no Natal Fantasia a coisa muda...

 

No climax das voltinhas do Carrossel, Fannyzita recebeu o passe-vit vit allez allez para saltar cá para fora e vir para os braços do seu paiê, Sô Fernando sósia do Quim Roscas e abotoar-se aos dinhêiros que o seu herói de bigode tem feito nas discódancings desse Portugalinho (a)fora! 

Sô Fernando não desiludiu nesta que foi a noite áurea da sua existência pública. Desencantou uma claque para a filha com direito a t-shirts, aplausos e cânticos estridentes. Mas todas as horas sentado na cadeira do "Pluma Azul" valeram a pena. A sua princeseinha atirou-lhe para as bancadas um sonoro "Paiê! É'ju homéim da minha (b)ida!" E no finhê... nada de Diôugo. 

Sô Fernando, é'ju meu heróê. 

 

 


19
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 08:21Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Tété chegou de branco à 14ª Gala dos Segredos, pronta para dizer um entusiasmado "sim, quero" aos fascíneos do Reality, do deboche e do achincalhamento público (especially) de umas e outras... já lá vamos (!)

Os primeiros momentos da boda tiveram direito a um Parabéns ao Paulo in and out da Masion e a um "acho que vou bolsar!" da noiva Tété ao ouvir o trilionésimo "isto são 24 sobre 24 horas...". Tem razão. Ninguém merece ouvir a mesma frase outra, outra e outra vez desde 2001...

Destaque inicial para a sensação de apertadinho, quase a rebentar, que se viveu naquela bancada de ex-concorrentes agora enriquecida por uma multifacetada Daniela P(enthouse) que decidiu trincar a popularidade do moranguito domesticamente (b)iolentado e enviar-lhe um presente de Natal antecipado em formato lamechó-wtf?! de fotografia d"a tua praia algarvia queridinho"... É que nem o queridinho entendeu o momento, nem nós, nem ("pense que...", à Cristiano) a própria da Danny P. chorosa (de... dúvida!)

Caso para dizer: emparelhanço esquisofrénico que é demais, já cheira mal Endemol.

 

Mal recompostos da injecção inusitada de Daniela P(zice), recebemos um esclarecimento precioso com cortesia da mamã do Moranguito Mota. Prontos para aprender? Então não é que a tristemente sobrecitada Violência Doméstica poder definir-se por ''elã jogou um iogurte p'ra cima do meu filho".

(...)

Cara Senhora Mota, vai encontrar uma outra, e muito mais fidedigna, definição para o conceito, quando a Fannyzinha (b)ier de lá para fora atrelada ao seu menino prontinha para copiar a outra do iogurte e aplicar golpes de Karaté ao kid, à miníma arranhadela de alguma felina que circunde as imediações. A Danny é melhor começar já a pôr o P. porta dentro da Penthouse se não quiser ficar de rabinho entalado de fora! 
(B)iolência a sério para os meus olhinhos foi ver a maninha mais nova do Joãozinho a dar uma beijoca fofy ao Sô Fernando... Tété Bride! Ela é só uma criança!...


A Boda já ia adiantada quando chegou Miguel santinho "do pau oco" pronto para a confissão. Na incerteza da saída do menino para os arezinhos frescos natalícios, Tété lá lhe deu o amén e juntou-se a ele contra a produção concordando que, e convenhamos, a pista-gravura que colocaram dentro da casa era um bocado clara, "tem razão filho..." 

O santinho magnânimo que até faz Banco de Urgências (?!?!) teve direito ao apoio caloroso ao vivo a cores e em directo do maninho, do paizinho Bispo e médico ortopedista e da mãezinha expert em tempo de antena televisivo. Tenho para mim que a senhora não acabou a noite na Venda sem convidar a Bruninha para a consoada na casa Caleira em Setúbal. A ver vamos....

 


Super Cátia voou raso este domingo juntamente com os pássaros em "passarinhêre" que é como quem quis dizer bando, mas n'a s'alembravã...

A inspiração da piquena esteve, decerto, turvada pela emoção ao envergar no confessionário um vestidito by CR7 brand enviado directamente pela mana Elma porque "Teresã... talvez porque me pareçe c'a Irinã, na sêi..."

É por estas e por outras que o Marco foge de ti mulher! Ele não vai arriscar chegar a casa ao fim do dia para não conseguir ter uma conversa inteligente com a a sua gaja! Tirem-lhe o silicone, mas não lhe tirem a ginástica para a mente!

Sabemos a pureza (e a futileza!) de verdade contida nesta "razão" arrancada do... fundinho com um gancho (!) 


Já salmos lidos e sermão pregado, eis o momento do "sim, quero" com toda a garra e convicção. Susana gritou e Tété atacou sin miedo nem pudor.
Neste caso excepcional, não há palavras que substituam o próprio do momento. Ora recostem-se bem e aproveitem:

 

 

 

Depois disto, acho recomendável o Sô Fernando "emprestar" o S(i)gurança Pessoal à Tété porque, a avaliar pelos movimentos raivosos do lábio superior da Susana, Tété arrisca-se a levar uma sova de uma "linhada" de strippers endoidecidas e acabar numa valeta da Venda do Pinheiro cheia d'iaogurte por cima...

Já estou como Marco - o sábio -, as coisas vao ter de ser o que serão, eu interrogo-me a mim própria... (!)

 

No momento do arroz aos noivos lá foi Santo Miguelito Oxigenado de volta para a cidade do Sado por uma diferença de apenas e só 2% dos votos dos portugueses lovers das chamadas de valor acrescentado. A coisa foi renhida. Também, não era caso para menos. Como escolher entre um reencontro de braços abertos e peito feito do Miguel com a Bruninha telecomandada e uma Fanny em modo repeat: JO-ÃOOOO!... JO-ÃOOOO!...Bates forte cá deintro.. uhm??

 

Ps (para todos os lovers das chamaditas de 60 cêntimos mais IVA): à próxima oportunidade, tirem-me faxavôr o lobotomizado JJ lá de dentro, pelo que há de mais sagrado para vós. É que já não aguento os momentos de paragem cerebral nacional de cada vez que ensistem em pô-lo no ar. Besides!, ele até tem alguém cá fora pronta para se "montar" na sua... popularité! Vale a pena pensar nisso...)

 

 

 

 

 

 

 


11
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 21:38Link | Comentar | Absolutamente adorável!

O intrincado novelo de trocadilhos do início desta gala número 12, fez-me questionar se será possível que a (ou as!) alminha(s) fazedoras dos cartões e textos de teleponto de Tété (ou, quiçás, até a própria!), andem a prescrutar os meandros cibernéticos desta rede e a vir beber a este sumo que absofuckinglutely, semana após semana, temos deitado nos vossos jarros? Será?

Não... é que, como diria a Margarida Rebelo Pinto, se "não há coincidências" e andaram mesmo a espreitar (pelo menos!) o último résumé, então não sei o que terá sido tanta referência a todas as frutas do mercado para evocar os resistentes às mexidas na salada daquela Maison pouco tutti e muito fruti!

 

Enfim... vamos lá então descascar o abacaxi:

 

Digamos que o nível do discurso começou em ampla elevação em comparação com o clima habitual de ''a rojo pelo chão'', com o alto patrocínio de uma Daniela S. de sabedoria e sensatez que, vá... deu uma ajudinha preciosa a Tété Soberana e juntas, num instantinho, despacharam toda a transversalidade de assuntos da semana sem gafes, momentos de pânico, êxtase, constrangimento ou simples e puro suster da respiração.

Eis que aqui me deparei com mais uma ansia não de questionamento, mas de constatação: como é estranha a sensação de normalidade no universo Casebre das historietas mais'ó menos secretas...

 

Mal tinha a minha pessoa regressado da cogitação paralela ao ecrã da TV, eis senão quando tenho que voltar correndo ao enredo dos meus pensamentos: será que o pai da Fanny, a fast(food) celebrity Sr. Fernando, vai a todas as galas para "apoiar" a filheinha, ou para ''afundar'' a filheinha um ''fannyzito'' mais? 

Hesito na resposta...

É que, damn!, não é fácil! O senhor ora pois bem que se mostra de pedra e cal a guardar o palácio da Venda de visitantes indesejados armados em ''Jijei'', como se esbardalha ao comprido declarando mais uma vez (como se na TV Guia e na Nova Gente não tivesse bastado) que, se por bentura a Fanny ganhar isto(!), para aléinhe de cortar o bigode, ele perópio bai dar o dinhêiro tuodo ao Joãoê M. que ela o fez perder. Sim sanhôure!

(What?!) Então agora já se importam de Felgueiras para a Venda do Pinheiro esquemas do Saco Azul versão Pluma Azul?? Ou então, se preferirem, passámos a ter ''crimes'' do Colarinho Rosa em vez de Branco... 'tá bonito!

Terceiro momento de cogitação intensa, quase a deitar fumo: será que a Felicia Cabrita estava com a amiga TVI ligada neste momento fascinante de intriga, suspense e corrupção à la Olibeira de Azeméis city no ar? Se sim, atiro no escuro uma muito próxima capa do Sol:

''O pai da Fanny é que é o (b)erdadeiro Estripador de Lisboa / Confirma-se, desta feita, a ligação deste caso com o Reality Show Casa dos Segredos..."

 

(...)

 
Mostrando que quem sai aos seus não ''é de Genebra'', apesar de ficar tudo na Suiça(!), Fannyzinha confirma a todó Portugali que, quase 3 meses passados, não consegue controlar as fantasias com noites mais... quentes, nem os thrillers psicológicos da sua franja loira com homens robustos, vestidos de 'garagistas' (oi?), de fato-macaco, encharcados de óleo Johnson...
 
(Stop!)
 
Entremos antes na revelação do segredo da piquena: a Fannyzita é uma grandessissíma maluca por compras de bens de todas as necessidades menos da primeira, essa, não interessa nada quando se pode abarbatar com os 3000€ de salário de auxiliar de Medicina Dentária na Suiça, um valente rol de camisólás, vêstidôs, málás, acessôriôs, cásácôs e quelque chose que se encontrar dentro de qualquer superficie comercial munida de caixa registradora!
Fannyzita gasta o seu e mais um tanto do Sr. Fernando, estoirando toutte le plafond do mês em 30 dias apenas... é bem mais veloz e eficaz que o próprio do Júlio Verne que para a coisa, talvez precisasse de 80 diazitos...
 
Cogitando mais um bocadinho, ocorreu-me um dos items que a piquena não vai deixar de comprar na sua ida às compras versão metadona: meias de vidro. Porquê? Porque parece que as ditas fazem parte de mais uma das sexy fantasias da rainha dos esquemas coreográficos afro reveladores: ''gosto que me atirêinhe pra cima da cama e me rasguêinhe as meias de bidro!"
 
Não saiu do quartinho cor-de-rosa sem pedir ao Paiê para lhe cumprar bestidinhos nuóbos e o Sr. Paiê Fernando não terminou o seu tempo de antena sem nos esclarecer a todos sobre o caminho que está a levar o dinhêiro que recebe das presenças que está a fazer em bares e discotecas e assinhê... qui'é...qui'é... direitinho para a cuonta da Fanny porque, porque... no fuondo, isto é tudo às custas dela...
Muito bem Sr. Fernando. Extraordinária atitude de pai sensato e responsável! Portanto, o segredo da sua filha é: sou consumidora compulsiva e o senhor agarra em si e no dinheiro das (freacking!) presenças que anda por esse Portugal (a)fora a fazer e põe onde? Onde? na conta da filhinha que vai fazer o quê com o dinheirinho? O quê? Ajudar a Paróquia de Oliveira de Azeméis, claro. O que vós pensásteis? ...
 
 
 
 
Enquanto Fannyzita andou dançando a Kizomba Zouk das compras desenfreadas, o desgraçado João M., conheceu, lá no seu Allgarve, ''uma rapariga extremamente bonita" e decidiu "aceitar o desafio de tentar conquista-la". Foi como um troféu para ele, disse. Parece foi que o campeão Kick Boxer era saco de pancada da boniteza algarvia (!) Disse que foi "tentando ocupar os buracos que existiam na vida dela" como se de um jogo de Golf se tratasse e ela, autch(!), levou a sério e agarrou no taco uma e outra vez, quando se desorientava, dear Lord...!   
Fragilizado, recebeu o presente de ouvir a mãe enviar-lhe uma mensagem e encharcou a fatiota vermelha dos pés à cabeça. Ponho o dedo mindinho da mão direita no fogo como um enorme espectro de miúdas entre os 12 e os 17 anos choráram com ele em suas casas agarradas ao póster do Kick Boxer moranguito... acho que dou até mais um dedinho ou outro às labaredas...
  
Depois das lágrimas do galã menino e moço, abriram-se alas ao som de Rabiosa e depois de Sex Bomb para a mais recente personagem do enredo, Bruna, desfilar do estúdio, enquanto público, para dentro da Maison, enquanto pérsónage principal do episódio "Miguel, seu ego, os espelhos e pouco mais que possa caber no confessionário".
A comentar tenho somente uma palavra 'decantada' em modo de total paralesia dos músculos da facis: cons-tran-ge-dor.
 
Mas, mes amis, Tété tinha no bolso mais exercício para os músculos faciais e para a nossa capacidade de digestão rápida. Salto sem paraquedas para um enchovalho à Susana (Fialho) como quem aproveita o intervalinho entre o ir e o chegar da Bruna ao interior da Casa. Ele foi decote servido numa bandeja, ele foi comentários do Sr. Fernando à situação Susana e (será?) Marco cá deste lado da bolha, ele foi Cátia e suas iniciativas caçadoras chamadas ao barulho... um festim!
Digo eu que, se Tété não evitasse conduzir e não tivesse chofer, ou muito me engano, ou a Miss Fialho a mandava para... um certo sítio e não lhe poupava nem um pneu do Tété Móvel para a Rainha regressar a casa, tal não era a raiva que o lábio superior botoxizado deixava adivinhar...
 
Mesmo com todo o calor dos corpos e dos animos naquela bem-dita Venda, parece que a fruta chegou apresentável ao fim do espectáculo mais um domingo.
Só quem rolou para fora da cesta foi a loira cantora/modelo/Disco' RP Daniela P., de Penthouse, que não mais cantará na freguesia da Venda do Pinheiro.
 
Apesar do P. não ser de pena, fica o contributo musical desta alma agora livre de ces't prision. Hasta la vista.
 
 
 

08
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 23:27Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Não me era humanament(alment)e possível não registar para a posteridade este momento televisivo protagonizado pela Super Cátia, dançarina por dois meses lá no "tã longe e tã perte Luxemburgue". 

Acho que o queixo ainda não se me (a)levantou, desde domingo (!)

 

"Trabalhê... num(!)... talho! Tou a brincar. Trabalhê num Cabaret, é verdade. Foi em Luxemburgue, mesme no centre. 

Levê dois dias d'altócarre... atão na vê, n'avia pra mais! Decidi ir pra lá porqu' é assim... ê tinha várias pessoãs conhecidãs, porqu'eu era pa ir pa Françã, estudar... só c'uma vez que na consegui ir, na é?, devid'á escola pronte, na interessã... resolvi, prontes... pensê, vou trabalhar, se calhar um ane ou dois p'apender melhor a língua na é?, pa 'ipois poder entrá pá universidade, qu'eles lá dão mais facelidades... ist'em Françã.

 

Entretante, conheci pessoãs, em qu'erãm do Luxemburgue, e eles disseram que, prontes... qu'eu goste muite de conversar e dou-me muite bém com as pessoãs, socializar!... Disseram-me atão que no Luxemburgue era muite melhor pa ganhá dinheire.
Cheguê lá, fiquê uma semanã numa pensão, porqu' o dinheire qu'eu tinhã tamém na dava pra mais e disse que, se durante uma semanã ê na conseguisse arranjá trabalhe voltaria pa trás. Fui sózinha... como que fiquéi um becade aflitã, comecéi a chorar... tabém táva sozinha, na conhecia ninguém, tinha 21 anes, nunca saí do pé da minha mãe...

Depois decidi, uma noite, uma sexta-fêrã pensê... cheguê lá 'uma quinta e numa sexta pensê, bom, vou dá uma voltinha à ruã, pa ver s'arranjo trabalhe, né? Cheguê... fui andande, fui andande, assim semp'a direite e cheguê a um ponte, vi assim... escute bém: Café... Royal Plazã. Pensei: vou a este. Entrê lá dentre e disse: bon nuit, je m'appelle Cátiá... e depois disse assim em português: precisam d'empregadã? Depois eles disseram: je naé pá comprénde. Tu parlê ávec muá?... E depois táva lá um senhor que tava abancade, era português que lá há muites portugueses, muites espanhois... ele disse: olha, eles na compreendém o que tás a falar. E aí ê disse: olhe, desculpe, importa-se de dizer s'eles precisam d'empregadã? E o senhor, com'era muite amigue do gerente falou com ele e depois disse: importa-se de tirá café? Ê disse: não! E depois o patrão, qu'ê goste muite dele!, disse: atão se quiseres podes começar a trabalhar amanhã. Iste na parte do café, das sêis da tarde às duas da manhã. E ê, toda contente, ai c'arranjê trabalhe num café!

 

Depois no outre dia quand'eu cheguê lá, fui pa trabalhar, e depois ele disse: tém que tar no café sim senhorã, mas tamém tem que tar a dançar. Isto tudo porque... na foi porqu'eu quisesse, mas na havia mais nadã, tava muite dificil e eu ou... jogáva m'a qualqué coisa, qu'ê na levê muite dinheire, ou senão ficavã sém comer e voltava pa trás.

 

As minhas colegãs, qu'ê goste muite delas, ainda mantenhe contacte com elãs, duas... quéram já... da idade da minha mãe... eram as mai' velhas que lá estavam, cuidavam de mim, traziam comidã pra mim...
Aquile depois olhe... dês' que saiba dançar... assim, agarrad'àquile! Ó filhã, aqui sem pau... sém... varão, na dá! Na consigue dançar aqui sem musicã mas vá... vames lá animar iste atão!

 

(Lady Gaga - Poker Face)

 

(...)

 

Quié iste Teresã?!"

  


 


04
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 14:44Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Mais uma entrada de rompante em acelerado ritmo de trocadilhos natalícios e (a)quaise! parecia que Tété tinha vindo montada numa rena da Lapónia a fazer as vezes do Sô Nicolau ali pela Venda do Pinheiro, como quem distribui prendinhas para todos os gostos aos desgraçaditos e ditas que ainda por lá permanecem de "menir e cal"!

 

O nomeado João de Jesus foi a primeira prenda a ser desembrulhada dans le confessionaire e, para ver se conseguia animar a performance oratória do lobotomizado, Tété lá lhe ofereceu um cantico regional que, pelo que se notou, tocou fundo o mocito do interior desquecido e ostracizado. Foi um ''a minha aldeia é tao bela... é uma aldeia mimosa...'' cantado ao vivo por duas cidadãs reformadas e o menino (de) Jesus a dançar como Deus manda, ou talvez nem por isso... 

Depois deste acrescento (mais ou menos) musical, aquilo que por lá estava mais para Creche, tomou jeito de Centro de Dia (!)

 

Servindo um amuse-bouche aos telespectadores, a Chef Tété, introduziu no seguimento da modinha, a salada de frutas dos segredos, consolando a mãe do mocito regional com um ''só se atiram pedras às arvores com fruto, não é Graciosa?'' E a Graciosa anuiu animadita coitadita, rezando o terço para que o filhote lá ficasse mais uns tempos que cá fora está frio.

 

Fanny-super-star que já não consegue imaginar a cara do (antes seu) Dioguinho, foi recordada por Tété, a sábia ominipresente, dos momentos-chave de uma semana recheada de excitação e "nerbouso" miudinho. Parece que a piquena que tem dificuldade em recordar certas feições, empenhou-se estridentemente em lembrar a pobre da Cátia: ''nomeastes o Paulo e agóura não consegues olhá pa ele face to face!''

Oh Fanny... deixa lá a rapariga que, se calhar, também foi um nerbouso miudinho que lhe pisou o dedo gordo do pé e, em vez de lhe dar ganas de fight, deu-lhe de nómiêixon...xon! A ver se para a próxima fazes um piqueno(!) esforço de concentração e calma e controlas a ansia de disparar impropérios e nomeclaturas como as que, constou, trocavas com o desaparecido em combate...

 

Como é que era mesmo?

- ''Chabasca!''

Einh?!

- "... tipo... tramboulho!"

Ah... ´'tá certo...

 

A esta altura, na Venda, a fruta já um tanto ao quanto amassada dentro do cesto e eis que Sr. Fernando salta solicito da plateia para agradecer à Pluma Azul lá em Olibeira de Azeméis porque lhe cortam o cabelo e o bigode todo' jus domingos de proupuósito para estar ali. Bigode de estimação esse que ele promete cortar se a Fanny ganhar aquilo! Ele mais' ju seu empresário que bão levar luogo a gillete e a espuma não vá a rapariga arrebimbar esta gaita sem agente contar e depois o clube de fãs ainda lhe corta as pernas mas' jé em bês do bigode! Libra! Depois' jé qu' eram elas... já não podia continuar a receber a ajudinha da Sapataria Pedágio que lhe ófereice um par de sapatos para estar ali sempre todo 'jos domingos béim calçadinho para bêr se não se nota muito que, a máiór parte das bêzes, a coisa foge-lhe mais ' jé pó chinelo, mas' jisso aguóra... num interessa nada, num é berdade?

 

A Super Cátia, respondendo à Fanny, mostrou no confessionário, one more week in a row(!) que é "uma melher, num é uma rata!" e deu um festival multimédia numa performance-cambalhota com direito a banana chorona bamboleante, revelação do segredo "Cabaret" que, por 5 segundos, foi "Talho"(!) e um workshop rápido de "Como conseguir um emprego em 3 tempos":

 

1) sair pá ruã.

 

2) andar ém fréntsse, sémpre ém linha rectã!

 

e...

 

3) entrar a porta d'um café que tenhã um nome assim jêtose tipe Gran Róyal e assim...

 

Obrigada Cátia! Qual Carga de Trabalhos!

 

Mas calma que não é assim tão simples, nã... é pcise socializar. A Cátia ensina:

 

1) Observar a énvolventsse.

 

2) Descobrir e edéntificar quém manda naquile.

 

e...

 

3) Abordar: "Bon nuit, je m'appelle Cátiá. Precisam d'empregadã?"

 

Maior ou menor domínio da Língua, o que é certo é que a rapariga lá conseguiu desenvencilhar, pelo menos, dois mesinhos de cafés e danças no varão no centro do Luxemburgo num Café/Cabaret qualquer coisa Royal. Tungas!

Descobrimos também que o virús Lady Gaga ainda não chegou ao Luxemburgo, a avaliar pela estranheza da piquena quando a produção lhe mandou o Poker Face para ver se ela nos elucidava sobre a última e 3ª fase do workshop express ''Como conseguir um emprego em 3 tempos" ela, ainda que já de pé em bamboleios uhm... sensuais?! bradou  um: "Atão! Qui'é iste?!" perante o som da Gaga pandemica (or not anymore...)

 

 

Ele houve também um consultório sentimentálo-badalhouco com Dra. Cátia e Dr. Miguel de fazer a banana descascar-se de rir, diria..., um Sr. Fernando a opinar sobre a futura vidinha de Marco e Susana fora da casa e a dita a proferir entre dentes que tinha uma resposta à altura para dar ao senhor, ela (Tété) é que não a deixou (ohhhhh...)

 

Tempo ainda houve para um encontro envidraçado de um Miguel Jonny Bravo com uma Bruna Bela Adormecida que, 'tadita, tão pouco tempo de antena teve naquela triste situação de ''antes de ser já o era,  ex-concorrente!'' que parecia uma boneca de corda com o pipo avariado. Até Tété quase não conseguia sobrepor-se à excitação da mocita desenvolta!

O Miguel Ken só fazia esfregar as mãos de tão nervoso ao ver a Barbie, uhm... Nancy! e no fim foi o ex-comando Paulo que esfregou as mãos mas foi do frio que devia estar naquele caminho difícil e penoso do aquário masion até ao estúdio sobrelotado da Venda do Pinheiro.

 

75% dos votos, e lá saiu o ex-combatente e o seu melão para fora da cesta da fruta fresca... olha, já dizia a grande Dina: "Peguei trinquei..." !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


27
Nov 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 21:43Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Na gala número 11, entrou estúdio afora uma Tété disléxica de taier e rubor vermelhos para abrir num litro, perdão(!), àpice, a porta do confessionário a uma Susana nomeada e agradecida a todos os doutores da sua vida.

Ao que lhe ''trata da boca'', ao ginecologista e um obrigada de peito aberto... ao, como diria Maria Delfina - Vip Manicure, esculpiçadeira prófissiónau de nels em gelz, médico do chapéu ós beneques - o Dr. Angelo Rebelo.

Ela diz que o cirurgião lhe põe o astral em cima e nós bem sabemos que se eleva o astral e outras duas coisas junto com ele. 

Pondo um ponto final aos ficheiros clínicos, Tété lembrou o sôutor de tomar cuidado com os planos médicos e o projecto da fachada da rapariga senão "a (cada vez mais) pobre ainda explode"!

A dita que se acha a mulher mais magra e esbelta da casa (?!) lá se levantou outra vez para pavonear as formas que tão caro lhe custaram e, nos entrefolhos do pouco folho que trazia, deixou uma Tété bem incrédula com a capacidade da membrana elástica do modesto vestidito para tapar tamanhas protuberâncias que a dona promete aumentar ainda mais. Ao que parece, a consulta já está marcada e o sôutor agradece.

 

A concorrente directa da maníaca das cirurgias no universo da casa e também no masculino pode até dever em inteligência mas é credora em criatividade!

Entrou a pés juntos e fez logo uma falta para cartão sobre o famigerado IVA. Para o "recipciente" da algarvia, era tão melhor que o dito se chamasse antes "ISVÃ, é q'assim ligavasse logu' o nome à pessoã! Atão na é: Imposte SOBRE o Valor Acrechentadsse?" Toda a razão. 

Mas na veia criativa bombeava sangue quente o suficiente para mais e melhor produção, desta vez nos terrenos movediços e mais ou menos perigosos da sexualidade. 

Imaginemos com ela um hipotético (e absofuckinglutely improvável!) cenário de uma Cátia Sra. Dra. Sexologa de canudo na mão (isso mesmo que leram, para o literal e para os sentidos que quiserem...) a dar conselhos do foro da sua àrea de estudo...

Imaginaram?

Ela imaginou e entrou sin miedos na jogatina da Tété lançando aos ventos da Venda do Pinheiro mais umas fabulosas pérolas à la Cátia: "Olhe Teresã, se na cóme, má perde!", "Preliminares?!... qu'é isse?", "Oh Teresã! Tenha lá cuidade com o que você diz qu' iste é prigôse..., "A m'nha mãe é pió do que eu, dêxe tar...", "Cármen Mirandã?! Nunca vi mai' gordã...", "Tico tico... no sofá!!"

Com tanta matéria prima e tanta produção, assino por baixo da intenção da piquena em saltar da moradia ultra-vigiada para umas férias algures no querido globo terrestre. (Ai) Destino, (ai) destino... é que ainda não há, mas não há problema que ''...vou d'avião e olhe... onde pará parei!" E não é que tem razão outra vez?

O meu dedo mindinho diz-me que talvez o globo que a ''Sim Voiz!'' lhe ofereceu pare de girar mesmo em cheio num destino com coqueiros, bananeiras e mares onde nadam pacificas e fofinhas tartarugas de ''carcaça'' bailarina e movimientos sexy como os que o Miguel decidiu performar no cubículo cor-de-rosa onde praticamente tudo acontece.

 

A ''despassarada'' Cátia está no centro do globo Casa dos Segredos 2 mas ainda bem (D. Manuela, sua mãe) que a mocinha é ''sódável''. Valha-nos isso.

 

A Super Cátia sobrevoo os momentos da Susana, do Miguel, do Marco e até da Fanny que, lavada em lágrimas pelo crocodilo moranguito, as enchuga no ombro da heroína algarvia (não confundir com a que a PJ descobre nos barcos do contrabando lá para as àguas quentes do Allgarve, tssá?)

A chorona omissora de sentimentos arranca ''caraças'' televisivos de boca cheia à Tété, enquanto Super Cátia com movimentos certeiros da capa esvoaçante põe o estúdio a gargalhar de cada vez que abre a boquita.

É que nem o show do Sôr Fernando de bigode eriçado e em estado de gota com mais um telefonema do no-más-noivo-de-Fanny e o seu ''Cala-te estúpido!'' destronam o nível de gargalhancia que Super Cátia consegue provocar com a sua força suprema.

 

No fim, foi só Super Cátia accionar o turbo do recipciente e foi Susana, foi tudo à frente!

 

É coisinha para não perder os próximos episódios... porq "agente tamém não"!

 

 

 

 


20
Nov 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 21:15Link | Comentar | Absolutamente adorável!
Mais uma noite domingueira em que não precisámos ser nenhuns veículos do dom da premonição para confirmar a certeza absolutérrima de ver Tété abrir caminho estúdio afora até à sua mesa alta como sempre apetrechada com cartões e àguinha preciosa para limpar a garganta. A coisa foi tiro e queda, mas isso do segredo do Paulo agora... não interessa nada.
 
Pois então parece que o sobrenatural habita a ''moradia-dos-que-piam-fininho", incorporado todinho (ou parte dele) no Ricardo-o-mal-amado que pressente a morte, disse ele, "quase sempre a seguir ao almoço" (!) 
Incentivado pela Tété, para explicar melhor ao povinho telespectador o que, concretamente, significa ''eu prevejo a morte'', partilhou do centro espírita da Masion des Secrets a história triste do acidente de automóvel que envolveu alguns dos seus amigos. O enredo seguia pesaroso e o meu nariz já torcia com premonições que invocavam uma reunião de emergência na Endemol no pós-gala para pôr os pontos nos i's à coisa: "ora muito bem Tété, Oh magestade! Isto o que se quer é Quizzes à Cátia e ajeitares sucessivos de microfone no meio das "barras d'ouro" da Susana e conversas mais ou menos directas sobre ''fazer o amor'' para cá ou para lá do estúdio! Nada disto de passar 15 minutos a batalhar em coisas negras, mórbidas e frias... estilo àgua sem gás!"
 
Ainda vagueavam a minha mente e o meu nariz nestas previsões do foro da produção audio-visual, senão quando se abateu sobre mim toda uma, ainda que leve, paralesia facial com o seguinte remate do Professor Caramba da Venda do Pinheiro: "Quando me disseram do acidente, pensei logo: eia!... ainda bem que não fui ao café!"
 
..
o
 
 
A ida do Miguel-o-filho-do-Bispo-Mórmon ao confessionário merece honras de pausa para destaque e direito a um grande e sincero bem-haja àquela mãe e àquele irmão "advo-precoce" pela injecção de ritmo e fluência discursiva e de normalidade ao grandioso formato de TV. Do fundo do coração. Apenas sinto novamenteo nariz a querer torcer com a discreta possibilidade de um acrescento à ordem de trabalhos da reunião Endemólica estilo junta de salvação nacional: "Ponto 2) Vedar o acesso da família do Miguel às galas ou qualquer tipo de entrevistas ou conteúdos dos directos sob pena de elevarmos o nível discursivo e temático da galinha dos ovos de ouro e provocar nós mentais nos fãs do Sr. Fernando, da Fanny, da Cátia e do cão do João M. no Facebook".
 
 
Ainda esta premonição se passeava no meu pensamento, e já seguia Cátia de rédea solta a galopar em cima daquele sofá rosa vivaço à prova de bala (da Kalashnikov do Paulo...) dizendo pérolas lindas e reluzentes como ''sim Teresã! Quére investir na minhã formação... sim! pedia sér medicinã, perque não?"
Tété aceitou o doce e galopou ainda mais depressa para abanar à piquena a velha do esternocleidomastóideu e a antazinha ali andou às voltas, às voltas e nada de cenoura à vista de seus pequeninos olhos trocados... mas enfim, respiremos de alívio porque, parece, que nem tudo está perdido! A moça pode ainda vir a ser uma boa atriz ou então... ''sei lá Teresã! Ache que ténhe jête pa fazér calquer coisinhã na tlevisão!"
Jeito para identificar onde mora a clavícula no corpo humano ou para nomear o Cristo Redentor lá no alto da cidade maravilhosa é que não é minha filha... deixa lá que o Senhor deve ter esticado um bocadinho mais os braços para ver se, de lá, te alcança e protege a ti ao ventinho de sul que habita essa cabecinha...
 
Depois do escape chamado Cátia já estavamos todos bem mais aliviados, de regresso à navegação na maionese do horário nobre dos domingos tugas quando tudo ficou ainda melhor! Susana, não contente com o efeito das suas vestes-que-quase-tudo-põem-a-nu duas vezes por semana, decidiu levantar-se e pousar à culturista de concurso somente respondendo à pergunta provocatória de Tété:
"Oh filha, então os seus colegas acharam que você, de entre todos eles, é a menos interessante?"
"Quer que me levante p'ra verem se eu sou mesmo a pessoa menos interessante Teresa?!"
E levantou-se.
 
..
O
 
 
Ainda bem que não tinha dado tempo para fechar a boca porque ouvi de seguida da Fanny um: "a metade de minhê que não saiuê por aquela puorta naquele dia cu Joãoê, táva ilusiónada e cum aleijamento!"...
Depois de séries sucessivas de maravilhas como esta, como é que a rapariguita acha senhores(!) que faz algum sentido perguntar à Tété: "Mazu Diougo num tá aíê?''... A mãezinha que num benha no bin'toito pó anibersário da filhinha que num é preciso tar a perder travalho lá na suiça pra vir ver e ouvir de perto o estrebuchar da criaturinha...
 
O fugitivo-ah!-afinal-não deve estar tão arrependidinho de não ter saído realmente daquela porta para a ruazinha fresquinha...
 

 

13
Nov 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 21:38Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Em noite de trovoada a coisa iniciou com uma zoomada nas canelas da Tété que voou directo para os habituais trocadilhos em cartão e teleponto, antevendo com intrincadas referências à passarada, os depenados testemunhos da rapaziada reclusa na Masion de la Vente des Pines.

 

O desfile foi rico, com direito a pombas de peito cheio, pavões que bicam o pombal em horário nocturno, pardalitas oxigenadas de pouco pio, corujas pensadoras de sotaque espanhol, flamingos mestres das artes marciais, rolas suíças de crista levantada e araras algarvias de inteligência rara! Uma passarada chilreante cujo pio só foi ultrapassado pelo do gavião da diáspora mais conhecido por ''Senhor Fernando - o pai da Fanny e Rei Supremo do Facebook"(!) ...

O pássaro, todo ele grifando em cor-de-rosa, bateu asas a grande velocidade para fora do estúdio quando lhe chegou aos ouvidos o pio do pardal Diogo-no-más-da-Fanny que aceitou uma vez mais ser depenado em directo pela Águia Real Tété que viu na saída e regresso do pai da rolita suíça um verdadeiro prato de milho, diria eu que vi e ouvi tudo cá do meu poleiro...

 

Mas se pelos céus suíços se voa assim, pelos alentejos o bater da asa faz-se com bem mais parcimónia, ora não fosse a mãe da Susana quem decide quando, onde e como se pia naquele ninho! Pois que o senhor pai da ''piquena'' é um pau mandado ou não tivesse uma filha que escorrega no varão e que é, de certo, das pombas a que mais sofre com a mudança da pena...

Talvez seja por isso que, na falta do agasalho da penugem, esta pomba da paz (páz-páz!) tem bicado mais o pavão-mór lá da gaiola que até fazia um ninho com ela mas ''só quando vir o teste de gravidez dar positivo!"

Quem diria que as pombas também tomam a pílula... ele há coisas....

 

 

 

 
 

Se haverá ou não reprodução naquela gaiola, vamos ter que esperar para ver. Certo é que a época do acasalamento já começou e a passarada já voa e sobrevoa o recinto a marcar território.

O mesmo parece que fez a arara Cátia que trovejou para dentro do confessionário para contar a tod'i'qualquer português que uma destas noites o seu ''recipciente'' encheu demais ao sonhar com o regresso do melro-Carlitos e... ups! fez xixi na cama.

O riso nervoso compulsivo foi tanto ou tão pouco durante o testemunho que lhe vislumbrámos o "recipciente" por entre o cruza e descruza das patinhas nos verdadeiros voos picados que a bichita fazia naquele sofá-poleiro(!)

Para ela, aquilo lá ''dentre é inreal" e o ''sexe... na houve... o qu'houve foram tentativãs!''

Esta arara exótica algarvia que mata a Tété de tanto jubilo interior não saltou do poleiro rosa-choque do confessionário sem antes piar uma dedicatória à sua legião de fãs-cas'os-tenhã-Teresã:

 

''Oh fãs!... ê pósse nã ser muit'inteligente mas sou... um bele recipciente!"

 

E no fim do fungágá da passarada, quem voou para longe da gaiola foi a pardalita oxigenada.


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