O intrincado novelo de trocadilhos do início desta gala número 12, fez-me questionar se será possível que a (ou as!) alminha(s) fazedoras dos cartões e textos de teleponto de Tété (ou, quiçás, até a própria!), andem a prescrutar os meandros cibernéticos desta rede e a vir beber a este sumo que absofuckinglutely, semana após semana, temos deitado nos vossos jarros? Será?
Não... é que, como diria a Margarida Rebelo Pinto, se "não há coincidências" e andaram mesmo a espreitar (pelo menos!) o último résumé, então não sei o que terá sido tanta referência a todas as frutas do mercado para evocar os resistentes às mexidas na salada daquela Maison pouco tutti e muito fruti!
Enfim... vamos lá então descascar o abacaxi:
Digamos que o nível do discurso começou em ampla elevação em comparação com o clima habitual de ''a rojo pelo chão'', com o alto patrocínio de uma Daniela S. de sabedoria e sensatez que, vá... deu uma ajudinha preciosa a Tété Soberana e juntas, num instantinho, despacharam toda a transversalidade de assuntos da semana sem gafes, momentos de pânico, êxtase, constrangimento ou simples e puro suster da respiração.
Eis que aqui me deparei com mais uma ansia não de questionamento, mas de constatação: como é estranha a sensação de normalidade no universo Casebre das historietas mais'ó menos secretas...
Mal tinha a minha pessoa regressado da cogitação paralela ao ecrã da TV, eis senão quando tenho que voltar correndo ao enredo dos meus pensamentos: será que o pai da Fanny, a fast(food) celebrity Sr. Fernando, vai a todas as galas para "apoiar" a filheinha, ou para ''afundar'' a filheinha um ''fannyzito'' mais?
Hesito na resposta...
É que, damn!, não é fácil! O senhor ora pois bem que se mostra de pedra e cal a guardar o palácio da Venda de visitantes indesejados armados em ''Jijei'', como se esbardalha ao comprido declarando mais uma vez (como se na TV Guia e na Nova Gente não tivesse bastado) que, se por bentura a Fanny ganhar isto(!), para aléinhe de cortar o bigode, ele perópio bai dar o dinhêiro tuodo ao Joãoê M. que ela o fez perder. Sim sanhôure!
(What?!) Então agora já se importam de Felgueiras para a Venda do Pinheiro esquemas do Saco Azul versão Pluma Azul?? Ou então, se preferirem, passámos a ter ''crimes'' do Colarinho Rosa em vez de Branco... 'tá bonito!
Terceiro momento de cogitação intensa, quase a deitar fumo: será que a Felicia Cabrita estava com a amiga TVI ligada neste momento fascinante de intriga, suspense e corrupção à la Olibeira de Azeméis city no ar? Se sim, atiro no escuro uma muito próxima capa do Sol:
''O pai da Fanny é que é o (b)erdadeiro Estripador de Lisboa / Confirma-se, desta feita, a ligação deste caso com o Reality Show Casa dos Segredos..."
(...)
Não me era humanament(alment)e possível não registar para a posteridade este momento televisivo protagonizado pela Super Cátia, dançarina por dois meses lá no "tã longe e tã perte Luxemburgue".
Acho que o queixo ainda não se me (a)levantou, desde domingo (!)
"Trabalhê... num(!)... talho! Tou a brincar. Trabalhê num Cabaret, é verdade. Foi em Luxemburgue, mesme no centre.
Levê dois dias d'altócarre... atão na vê, n'avia pra mais! Decidi ir pra lá porqu' é assim... ê tinha várias pessoãs conhecidãs, porqu'eu era pa ir pa Françã, estudar... só c'uma vez que na consegui ir, na é?, devid'á escola pronte, na interessã... resolvi, prontes... pensê, vou trabalhar, se calhar um ane ou dois p'apender melhor a língua na é?, pa 'ipois poder entrá pá universidade, qu'eles lá dão mais facelidades... ist'em Françã.
Entretante, conheci pessoãs, em qu'erãm do Luxemburgue, e eles disseram que, prontes... qu'eu goste muite de conversar e dou-me muite bém com as pessoãs, socializar!... Disseram-me atão que no Luxemburgue era muite melhor pa ganhá dinheire.
Cheguê lá, fiquê uma semanã numa pensão, porqu' o dinheire qu'eu tinhã tamém na dava pra mais e disse que, se durante uma semanã ê na conseguisse arranjá trabalhe voltaria pa trás. Fui sózinha... como que fiquéi um becade aflitã, comecéi a chorar... tabém táva sozinha, na conhecia ninguém, tinha 21 anes, nunca saí do pé da minha mãe...
Depois decidi, uma noite, uma sexta-fêrã pensê... cheguê lá 'uma quinta e numa sexta pensê, bom, vou dá uma voltinha à ruã, pa ver s'arranjo trabalhe, né? Cheguê... fui andande, fui andande, assim semp'a direite e cheguê a um ponte, vi assim... escute bém: Café... Royal Plazã. Pensei: vou a este. Entrê lá dentre e disse: bon nuit, je m'appelle Cátiá... e depois disse assim em português: precisam d'empregadã? Depois eles disseram: je naé pá comprénde. Tu parlê ávec muá?... E depois táva lá um senhor que tava abancade, era português que lá há muites portugueses, muites espanhois... ele disse: olha, eles na compreendém o que tás a falar. E aí ê disse: olhe, desculpe, importa-se de dizer s'eles precisam d'empregadã? E o senhor, com'era muite amigue do gerente falou com ele e depois disse: importa-se de tirá café? Ê disse: não! E depois o patrão, qu'ê goste muite dele!, disse: atão se quiseres podes começar a trabalhar amanhã. Iste na parte do café, das sêis da tarde às duas da manhã. E ê, toda contente, ai c'arranjê trabalhe num café!
Depois no outre dia quand'eu cheguê lá, fui pa trabalhar, e depois ele disse: tém que tar no café sim senhorã, mas tamém tem que tar a dançar. Isto tudo porque... na foi porqu'eu quisesse, mas na havia mais nadã, tava muite dificil e eu ou... jogáva m'a qualqué coisa, qu'ê na levê muite dinheire, ou senão ficavã sém comer e voltava pa trás.
As minhas colegãs, qu'ê goste muite delas, ainda mantenhe contacte com elãs, duas... quéram já... da idade da minha mãe... eram as mai' velhas que lá estavam, cuidavam de mim, traziam comidã pra mim...
Aquile depois olhe... dês' que saiba dançar... assim, agarrad'àquile! Ó filhã, aqui sem pau... sém... varão, na dá! Na consigue dançar aqui sem musicã mas vá... vames lá animar iste atão!
(Lady Gaga - Poker Face)
(...)
Quié iste Teresã?!"
Mais uma entrada de rompante em acelerado ritmo de trocadilhos natalícios e (a)quaise! parecia que Tété tinha vindo montada numa rena da Lapónia a fazer as vezes do Sô Nicolau ali pela Venda do Pinheiro, como quem distribui prendinhas para todos os gostos aos desgraçaditos e ditas que ainda por lá permanecem de "menir e cal"!
O nomeado João de Jesus foi a primeira prenda a ser desembrulhada dans le confessionaire e, para ver se conseguia animar a performance oratória do lobotomizado, Tété lá lhe ofereceu um cantico regional que, pelo que se notou, tocou fundo o mocito do interior desquecido e ostracizado. Foi um ''a minha aldeia é tao bela... é uma aldeia mimosa...'' cantado ao vivo por duas cidadãs reformadas e o menino (de) Jesus a dançar como Deus manda, ou talvez nem por isso...
Depois deste acrescento (mais ou menos) musical, aquilo que por lá estava mais para Creche, tomou jeito de Centro de Dia (!)
Servindo um amuse-bouche aos telespectadores, a Chef Tété, introduziu no seguimento da modinha, a salada de frutas dos segredos, consolando a mãe do mocito regional com um ''só se atiram pedras às arvores com fruto, não é Graciosa?'' E a Graciosa anuiu animadita coitadita, rezando o terço para que o filhote lá ficasse mais uns tempos que cá fora está frio.
Fanny-super-star que já não consegue imaginar a cara do (antes seu) Dioguinho, foi recordada por Tété, a sábia ominipresente, dos momentos-chave de uma semana recheada de excitação e "nerbouso" miudinho. Parece que a piquena que tem dificuldade em recordar certas feições, empenhou-se estridentemente em lembrar a pobre da Cátia: ''nomeastes o Paulo e agóura não consegues olhá pa ele face to face!''
Oh Fanny... deixa lá a rapariga que, se calhar, também foi um nerbouso miudinho que lhe pisou o dedo gordo do pé e, em vez de lhe dar ganas de fight, deu-lhe de nómiêixon...xon! A ver se para a próxima fazes um piqueno(!) esforço de concentração e calma e controlas a ansia de disparar impropérios e nomeclaturas como as que, constou, trocavas com o desaparecido em combate...
Como é que era mesmo?
- ''Chabasca!''
Einh?!
- "... tipo... tramboulho!"
Ah... ´'tá certo...
A esta altura, na Venda, a fruta já um tanto ao quanto amassada dentro do cesto e eis que Sr. Fernando salta solicito da plateia para agradecer à Pluma Azul lá em Olibeira de Azeméis porque lhe cortam o cabelo e o bigode todo' jus domingos de proupuósito para estar ali. Bigode de estimação esse que ele promete cortar se a Fanny ganhar aquilo! Ele mais' ju seu empresário que bão levar luogo a gillete e a espuma não vá a rapariga arrebimbar esta gaita sem agente contar e depois o clube de fãs ainda lhe corta as pernas mas' jé em bês do bigode! Libra! Depois' jé qu' eram elas... já não podia continuar a receber a ajudinha da Sapataria Pedágio que lhe ófereice um par de sapatos para estar ali sempre todo 'jos domingos béim calçadinho para bêr se não se nota muito que, a máiór parte das bêzes, a coisa foge-lhe mais ' jé pó chinelo, mas' jisso aguóra... num interessa nada, num é berdade?
A Super Cátia, respondendo à Fanny, mostrou no confessionário, one more week in a row(!) que é "uma melher, num é uma rata!" e deu um festival multimédia numa performance-cambalhota com direito a banana chorona bamboleante, revelação do segredo "Cabaret" que, por 5 segundos, foi "Talho"(!) e um workshop rápido de "Como conseguir um emprego em 3 tempos":
1) sair pá ruã.
2) andar ém fréntsse, sémpre ém linha rectã!
e...
3) entrar a porta d'um café que tenhã um nome assim jêtose tipe Gran Róyal e assim...
Obrigada Cátia! Qual Carga de Trabalhos!
Mas calma que não é assim tão simples, nã... é pcise socializar. A Cátia ensina:
1) Observar a énvolventsse.
2) Descobrir e edéntificar quém manda naquile.
e...
3) Abordar: "Bon nuit, je m'appelle Cátiá. Precisam d'empregadã?"
Maior ou menor domínio da Língua, o que é certo é que a rapariga lá conseguiu desenvencilhar, pelo menos, dois mesinhos de cafés e danças no varão no centro do Luxemburgo num Café/Cabaret qualquer coisa Royal. Tungas!
Descobrimos também que o virús Lady Gaga ainda não chegou ao Luxemburgo, a avaliar pela estranheza da piquena quando a produção lhe mandou o Poker Face para ver se ela nos elucidava sobre a última e 3ª fase do workshop express ''Como conseguir um emprego em 3 tempos" ela, ainda que já de pé em bamboleios uhm... sensuais?! bradou um: "Atão! Qui'é iste?!" perante o som da Gaga pandemica (or not anymore...)
Ele houve também um consultório sentimentálo-badalhouco com Dra. Cátia e Dr. Miguel de fazer a banana descascar-se de rir, diria..., um Sr. Fernando a opinar sobre a futura vidinha de Marco e Susana fora da casa e a dita a proferir entre dentes que tinha uma resposta à altura para dar ao senhor, ela (Tété) é que não a deixou (ohhhhh...)
Tempo ainda houve para um encontro envidraçado de um Miguel Jonny Bravo com uma Bruna Bela Adormecida que, 'tadita, tão pouco tempo de antena teve naquela triste situação de ''antes de ser já o era, ex-concorrente!'' que parecia uma boneca de corda com o pipo avariado. Até Tété quase não conseguia sobrepor-se à excitação da mocita desenvolta!
O Miguel Ken só fazia esfregar as mãos de tão nervoso ao ver a Barbie, uhm... Nancy! e no fim foi o ex-comando Paulo que esfregou as mãos mas foi do frio que devia estar naquele caminho difícil e penoso do aquário masion até ao estúdio sobrelotado da Venda do Pinheiro.
75% dos votos, e lá saiu o ex-combatente e o seu melão para fora da cesta da fruta fresca... olha, já dizia a grande Dina: "Peguei trinquei..." !
Na gala número 11, entrou estúdio afora uma Tété disléxica de taier e rubor vermelhos para abrir num litro, perdão(!), àpice, a porta do confessionário a uma Susana nomeada e agradecida a todos os doutores da sua vida.
Ao que lhe ''trata da boca'', ao ginecologista e um obrigada de peito aberto... ao, como diria Maria Delfina - Vip Manicure, esculpiçadeira prófissiónau de nels em gelz, médico do chapéu ós beneques - o Dr. Angelo Rebelo.
Ela diz que o cirurgião lhe põe o astral em cima e nós bem sabemos que se eleva o astral e outras duas coisas junto com ele.
Pondo um ponto final aos ficheiros clínicos, Tété lembrou o sôutor de tomar cuidado com os planos médicos e o projecto da fachada da rapariga senão "a (cada vez mais) pobre ainda explode"!
A dita que se acha a mulher mais magra e esbelta da casa (?!) lá se levantou outra vez para pavonear as formas que tão caro lhe custaram e, nos entrefolhos do pouco folho que trazia, deixou uma Tété bem incrédula com a capacidade da membrana elástica do modesto vestidito para tapar tamanhas protuberâncias que a dona promete aumentar ainda mais. Ao que parece, a consulta já está marcada e o sôutor agradece.
A concorrente directa da maníaca das cirurgias no universo da casa e também no masculino pode até dever em inteligência mas é credora em criatividade!
Entrou a pés juntos e fez logo uma falta para cartão sobre o famigerado IVA. Para o "recipciente" da algarvia, era tão melhor que o dito se chamasse antes "ISVÃ, é q'assim ligavasse logu' o nome à pessoã! Atão na é: Imposte SOBRE o Valor Acrechentadsse?" Toda a razão.
Mas na veia criativa bombeava sangue quente o suficiente para mais e melhor produção, desta vez nos terrenos movediços e mais ou menos perigosos da sexualidade.
Imaginemos com ela um hipotético (e absofuckinglutely improvável!) cenário de uma Cátia Sra. Dra. Sexologa de canudo na mão (isso mesmo que leram, para o literal e para os sentidos que quiserem...) a dar conselhos do foro da sua àrea de estudo...
Imaginaram?
Ela imaginou e entrou sin miedos na jogatina da Tété lançando aos ventos da Venda do Pinheiro mais umas fabulosas pérolas à la Cátia: "Olhe Teresã, se na cóme, má perde!", "Preliminares?!... qu'é isse?", "Oh Teresã! Tenha lá cuidade com o que você diz qu' iste é prigôse..., "A m'nha mãe é pió do que eu, dêxe tar...", "Cármen Mirandã?! Nunca vi mai' gordã...", "Tico tico... no sofá!!"
Com tanta matéria prima e tanta produção, assino por baixo da intenção da piquena em saltar da moradia ultra-vigiada para umas férias algures no querido globo terrestre. (Ai) Destino, (ai) destino... é que ainda não há, mas não há problema que ''...vou d'avião e olhe... onde pará parei!" E não é que tem razão outra vez?
O meu dedo mindinho diz-me que talvez o globo que a ''Sim Voiz!'' lhe ofereceu pare de girar mesmo em cheio num destino com coqueiros, bananeiras e mares onde nadam pacificas e fofinhas tartarugas de ''carcaça'' bailarina e movimientos sexy como os que o Miguel decidiu performar no cubículo cor-de-rosa onde praticamente tudo acontece.
A ''despassarada'' Cátia está no centro do globo Casa dos Segredos 2 mas ainda bem (D. Manuela, sua mãe) que a mocinha é ''sódável''. Valha-nos isso.
A Super Cátia sobrevoo os momentos da Susana, do Miguel, do Marco e até da Fanny que, lavada em lágrimas pelo crocodilo moranguito, as enchuga no ombro da heroína algarvia (não confundir com a que a PJ descobre nos barcos do contrabando lá para as àguas quentes do Allgarve, tssá?)
A chorona omissora de sentimentos arranca ''caraças'' televisivos de boca cheia à Tété, enquanto Super Cátia com movimentos certeiros da capa esvoaçante põe o estúdio a gargalhar de cada vez que abre a boquita.
É que nem o show do Sôr Fernando de bigode eriçado e em estado de gota com mais um telefonema do no-más-noivo-de-Fanny e o seu ''Cala-te estúpido!'' destronam o nível de gargalhancia que Super Cátia consegue provocar com a sua força suprema.
No fim, foi só Super Cátia accionar o turbo do recipciente e foi Susana, foi tudo à frente!
É coisinha para não perder os próximos episódios... porq "agente tamém não"!
Em noite de trovoada a coisa iniciou com uma zoomada nas canelas da Tété que voou directo para os habituais trocadilhos em cartão e teleponto, antevendo com intrincadas referências à passarada, os depenados testemunhos da rapaziada reclusa na Masion de la Vente des Pines.
O desfile foi rico, com direito a pombas de peito cheio, pavões que bicam o pombal em horário nocturno, pardalitas oxigenadas de pouco pio, corujas pensadoras de sotaque espanhol, flamingos mestres das artes marciais, rolas suíças de crista levantada e araras algarvias de inteligência rara! Uma passarada chilreante cujo pio só foi ultrapassado pelo do gavião da diáspora mais conhecido por ''Senhor Fernando - o pai da Fanny e Rei Supremo do Facebook"(!) ...
O pássaro, todo ele grifando em cor-de-rosa, bateu asas a grande velocidade para fora do estúdio quando lhe chegou aos ouvidos o pio do pardal Diogo-no-más-da-Fanny que aceitou uma vez mais ser depenado em directo pela Águia Real Tété que viu na saída e regresso do pai da rolita suíça um verdadeiro prato de milho, diria eu que vi e ouvi tudo cá do meu poleiro...
Mas se pelos céus suíços se voa assim, pelos alentejos o bater da asa faz-se com bem mais parcimónia, ora não fosse a mãe da Susana quem decide quando, onde e como se pia naquele ninho! Pois que o senhor pai da ''piquena'' é um pau mandado ou não tivesse uma filha que escorrega no varão e que é, de certo, das pombas a que mais sofre com a mudança da pena...
Talvez seja por isso que, na falta do agasalho da penugem, esta pomba da paz (páz-páz!) tem bicado mais o pavão-mór lá da gaiola que até fazia um ninho com ela mas ''só quando vir o teste de gravidez dar positivo!"
Quem diria que as pombas também tomam a pílula... ele há coisas....
Se haverá ou não reprodução naquela gaiola, vamos ter que esperar para ver. Certo é que a época do acasalamento já começou e a passarada já voa e sobrevoa o recinto a marcar território.
O mesmo parece que fez a arara Cátia que trovejou para dentro do confessionário para contar a tod'i'qualquer português que uma destas noites o seu ''recipciente'' encheu demais ao sonhar com o regresso do melro-Carlitos e... ups! fez xixi na cama.
O riso nervoso compulsivo foi tanto ou tão pouco durante o testemunho que lhe vislumbrámos o "recipciente" por entre o cruza e descruza das patinhas nos verdadeiros voos picados que a bichita fazia naquele sofá-poleiro(!)
Para ela, aquilo lá ''dentre é inreal" e o ''sexe... na houve... o qu'houve foram tentativãs!''
Esta arara exótica algarvia que mata a Tété de tanto jubilo interior não saltou do poleiro rosa-choque do confessionário sem antes piar uma dedicatória à sua legião de fãs-cas'os-tenhã-Teresã:
''Oh fãs!... ê pósse nã ser muit'inteligente mas sou... um bele recipciente!"
E no fim do fungágá da passarada, quem voou para longe da gaiola foi a pardalita oxigenada.
Ontem decidi impor um fim ao ''adiar'' e assinei por baixo de um ''não deixes para amanhã o que podes fazer hoje''.
Foi assim:
Nasceu a vontade e... voilà, fez-se o 'estúdio'.
http://www.facebook.com/pages/Mariana-Monte-Fotografia/185756058175163?sk=wall
Fez-se a pensar em todos os que, como eu, procuram deslumbrar-se com registos dos momentos que não se esquecem, guardam-se em albúns... de fotografias.
A ideia é que deixem para o 'estúdio' os clics and just... live life!
Sendo vocês mesmos, mães, pais, noivos, noivas, amigos, amigas, amantes...felizes!
Modelos sem pose, nem contagem, nem momento "digam: ba-na-naaaa!"
A estória será não com palavras mas com fotogramas que farão o relato da vossa vida, para olhar sempre e recordar.
Que chovam muitos cliques no meu e no vosso quintal e... viva o Descartes! :)
Mais uma noite de troikas e baldroikas lá pela Venda e ao desbarato estiveram os 3 homens nomeados que bem precisavam que alguém ou a divina providência lhes destroikásse os fuzíveis e os pusesse a cantar o hino como mandam os canhões e os barões assinalados.
O primeiro anti-pátria em risco a sentar-se no cubículo do sofá cor-de-rosa foi o Marco que, farto de saber que é largo de costas, parece não saber que tanta largura faz escassear comprimento no edredon que deixa adivinhar sugestivas ondulações nocturnas num jogo de gato e rato onde, tanto um como o outro, estão mais para cãozinho pisteiro...
Se os ''Algarves'' quisessem, pelo menos, carregar no ventre os descendentes da ''Pontinha'', talvez o pasteleiro sossegasse um bocadito da obcessão de querer encher (sem ser com silicone) a forma da sua striper com o recheio das suas miniaturas... Tété até teve uma visão de Susana maternal e bébé Marquito a sentir-se uma asita de frango dentro de um tupperwere (!)...
Um obcecado com bebés e outra mais obcecada com aquilo que lhes dá leite (!) Tété bem que voltou a pedir um pouco mais de atenção relativamente aos dois pontos fortes do arsenal bélico da senhora, sussurando-lhe um: "nem que para a próxima traga um lencinho!... é que me perturba a mim e aos portugueses, tá a ver?!''
Obrigada Tété. Ainda dizem que isso é a antítese do serviço público! Tsse...
A passo de corrida fizeram entrar o João J., ou melhor: o indivíduo que sofre uma lobotomia cada vez que entra a porta do confessionário. Convenhamos, uma coisa é parca cultura geral, outra coisa é o domínio cognitivo do conceito de diálogo! Ok... nem uma coisa, nem outra neste João J., mas não podiam ter poupado o coitadito a mais um porta-chaves de... ''diferença''? Ai Endemol... lobotomizado, ''poucoxinho'' e virgem?! É que assim nem Tété Master consegue arrancar alguma coisa deste menir de Proença-a-Nova...
Da aparição do terceiro moçoilo na berlinda extraio a sagaz, certeira e rica pergunta de Tété: - "Oh Carlos, porque é que você... enfim... não beij'ás piquenas?'' Oh Tétézinha... isto em 10 anos muita coisa muda... já lá vai o tempo em que Marcos e Martas e Telmos e Célias visitavam a guarita mas batiam primeiro continência ao romantismo... não fique assim desconsolada! Agora que o povo cortou as pontas ao cabeleireiro do Puorto, as donzelas desfloradas não hão-de ficar sem ter onde se agarrar, tenho p'ra minhê...
Qualquer falta de aquecimento que se abata sobre a residência-do-pssiu-pouco-barulho, podem sempre chamar ao serviço o pai da Fanny que está, qual bombeiro, pronto a dar um show de tuga garanhãoê com o seu ''bigodinho maroto'' a tilintar.
Pergunto: se o frio chegou mas o Natal ainda não, porque é que por aquelas bandas é só badalar de sinos?...
(Será que?) vale a pena pensar nisto.