… a certeza de que isto somos nós. As conversas ajudam a contar.
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Out 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 08:06Link | Comentar | Absolutamente adorável!

De vermelho entrou Tété no estúdio ao rubro pronta para mais um domingo de matança (sabe-se lá de que espécie animal...) e porta da nave ainda não se havia fechado já tinha a matadora oficial da Venda do Pinheiro dado início à lide habitual com uma descrição da semana anterior com recurso a analogias bélicas, quais bandarilhas, bem espetadas nos centros nevrálgicos das guerras e guerrilhas dos... espécimes habitantes da arena. Olé!


Arena em pontas e matadora afiadíssima, passou-se de imediato à garraiada da opinação sobre os meandros dos enredos under covers do Carlos e suas concubinas confusas, com Teresa e Fanny a assistirem sentadas no sofá rosa pica-no-olho ao destapar do lençol de uma intenção mais escancarada que as próprias das concubinas de uma Tété habilidosa e interessada em botar fogo nas roupas de baixo dos habitantes de ces't maison, para o caso das meninas ainda não terem dado pelas ondulações pu'debaixo dos edredons...
 
Seguindo incendiária, disse ao visitante irmão da Daniela P.: ''nós os feios lá nos vamos safando nesta vida'', e isto como tentativa de emendar a mão, pois já tinha chamado o senhor de ogre em pleno directo em horário nobre no canal Schumacher das audiências nacionais. Quem mandou ir apoiar a maninha? Quem põe o pé na Venda, habilita-se a levar com a bandarilha no... Pinheiro! 
Uma coisa é certa, no meio da salada de frutas feita daqueles corpos dilatados pelos esteroides e pelos pixeis das TVs plasma e suas mentes mais para baças que brilhantes, não há concorrente nem familiar que acompanhe o ritmo do palato da Téte. A língua da supra-sumo já vai à velocidade TGV e as mentes deles ainda estão a rodar a chave na ignição. 
 
 
O pai da Fanny ainda nem tinha tirado a chave do bolso quando Téte decidiu entregar o vício fumegante que a filha roliça e platinada do senhor parecia pretender manter em segredo como se não estivesse, não!, num aquário sem esconderijos artificiais daqueles que recriam o habitat natural dos peixinhos...
O senhor não deve mesmo ter dado pela argolada da piquena, ou não tivesse o bigode ocupado com as suas declarações e esclarecimentos da praxe: " - Bou estar sempre aqui, presente em todas as galas! Até ao finhê... e, mesmo que não isteija aqui sentado, 'touê lá fora no carro (tás a óbiri Diogo seu cornudo ingrato?? Eu touê aqui pra te fazer uma esperinha daquelas balentes! É melhor é não meteres mais aqui os pézes!"
Apesar de todo o frenesim do bigode mais famoso de Oliveira de Azemeis, esta semana o entusiasmo exclusive para o Diogo-noivo-quiçás não gozou de regime de exclusividade, houve tempo de antena suficiente para o senhor tagarelar sobre a incapacidade que teria de se fechar dentro de uma casa vigiada sem... pôr o bigode a funcionar (oh my...)
No fim das contas, a corda dada ao bigode até que deu resultado. Diz que homem tuga com bigode, que se levanta e seus males espanta tem direito a página de fãs no Facebook entitulada: Clube de Fãs do Pai da Fanny (Fernando). A coisa acabadinha de criar, pelo final do programa já seguia com 19 fãs solidárias com a luta da Hello Kitty incompreendida! Bonito.
 
O contra-ponto chamado João M. não deu pela fruta que rolava pelo chão do estúdio e pisou vezes sem conta as cascas de banana que Téte ia tirando e atirando do toucado à la Carmen Miranda. Resultado: pérolas profundas que fizeram (vou apostar!) a baiana tuga fazer uma gotinha de xixi de riso interior: ''ela (Fanny) tem uma fotografia dele (Diogo) lá na gata (Hello Kitty)''. Algo me diz que para a próxima gala haverá patrocínio da Lindor Mulher...
 
Os ponteiros já iam avançados quando Susana foi anunciada com rimas acabadas em 'ão' das quais se destacam 'contusão', 'trambolhão', 'rabão', 'peitão' e 'mama sim, mama não'... A pole dancer abriu alas com uma suplica à senhora sua mãe para que lhe enviasse com urgência ''vestidos giros e decotados que ela estava com falta''... 
- Mãezinha da Susana: não perca tempo com grandes escolhas e logísticas. Agarre em dois ou três naprons daqueles de pôr em cima dos maples, faça umas bainhazinhas e envie para lá que ela desenrasca uns tops e umas cangas bem decotadonas. Ah! Não se esqueça é de enviar no pack do crochet umas almofadinhas daquelas que fazem conjunto com a agulha e o dedal para a filhinha fazer umas protecções para as protuberâncias que isto ninguém garante que ela não mande outra vez uma palhaça lá naquele chão encebado e macere as proteses preciosas... Melhor prevenir!
 
Antes da saída da desgraçadinha abandonada, houve tempo para as lágrimas ''do que não quer ser o grandalhão que fez mal a alguém e que cita Bob Marley'' que sente que a sua siliconada lhe está a amolgar a imagem pública e que, talvez, seja melhor afastar as mãozinhas dos montes e vales algarvios. Será que chegará o dia em que o gatão se vá sentar no sofá do confessionário não por causa da salada de frutas da Susana, nem por, sei lá, "ser alto, musculado e bonito e assim...", mas por mérito próprio?
A matadora que deixou cair fruta e lágrimas com a saída de uma de suas próteges estará lá para ver isso... oh se estará!
 
 
 

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