- É NORMAL cometer, de vez em quando, pequenos excessos em prol do mimo...
Em matéria de pecados capitais por esta 'razão mimosa', the milion dollar question is: - Porque não encher de mimos os nossos amores quando podemos (que é o mesmo que dizer: quando a nossa carteira não ecoa aquele eco retumbante estilo quarto sem móveis)?
A pergunta, na verdade, nem é essa. É, antes: - Como não...?! - Como não 'pecar' fazendo a coisa certa? É que a consequência da 'infração' é tão maravilhosa e sorridente e recompensante e... simbiótica (!) que não há como hesitar deixando para ontem o presente/mimo que se pode oferecer hoje.
O prazer pecaminoso começa logo na ideia de surpreender o outro. First step: "ahaa! Vou oferecer-lhe aquilo!" E lá avança a nossa mente viajando a 200 km/h pela louca e fascinante auto-estrada da logística. Mas muita calma e tranquilidade néssá horá minha gente... isto da logística vira fácil fácil quando a ideia é forte e a vontade de fazer o outro-nosso feliz grita mais alto que a Júlia Pinheiro a dar os bons-dias no Querida Júlia!
Agora vem o savoir faire do ''embrulhar'', sentido literal e figurado, tá? Não, é que é tão importante no acto de mimar, tanto o embrulho como a forma que se escolhe para o oferecer. Essencial para dar certo é também conhecer a fundo (leiam como quiserem!) o alvo do mimo. Façam lá o exercício e vão ver que conseguem até prever a reacção em camara lenta do vosso mimado qual cena de película épica hollywoodesca.
Hoje a coisa deu-se em formato 'botins' (sem qualquer tipo encriptado de pressão ao S. Pedro... está muito bem assim esta calorama fora de época!) e guardou-se o frame do momento na caixinha das nossas memórias.
Conselho aka teaser rapaziada: mimem mais! Tudo fica mais (sun)shining quando o mimo anda no ar...