… a certeza de que isto somos nós. As conversas ajudam a contar.
28
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 19:12Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Para este final de 2011, propomos o escrevinhar das últimas folhas do calendário com um útil e actual "Orçamento do Estado dos Afetos" para o próximo ano ainda com todas as folhinhas por estrear.

 

Bem sabemos o quão repelente, enjoativo e causador de refluxo(!) pode ser o termo "Orçamento de Estado" (o vulgo e abreviado OE) mas é coisa para, acrescentando-lhe mais uns pózinhos  de sentido, ganhar um novo e bem mais animador que as nossas contas públicas...

 

Ora, com vossa licença:

Temos então o malfadado OE para 2012. Inevitável contrariedade da/ e para as nossas vidas mais ou menos espartilhadas, por ele. Ok. Isto é o que, não dependendo de nós, vamos ter que escrevinhar à força e a vermelho nas folhinhas branquinhas do nosso novo calendário ainda imaculado.

Agora a alternativa ao chá de desalento:

Que tal um Orçamento do Estado da nossa nação interior, sem cortes, nem lápis vermelho, assim carregadinho de incentivo ao investimento e de investimento propriamente dito(!), farto em bolsas de estudo e baixas de preço, packs de oferta leve 2 pelo preço de 1 e toda uma rica mão cheia de "merchandisingalizagens" em jeito de desfibrilador para o estado dos dias que aí vêm?? 

 

A proposta é séria, ainda que esteja mais para directiva comunitária que para imposto directo... é que isto amigos, é uma alternativa espiritual e de atitude, não serve para, de maneira nenhuma!, acrescentar peso às nossas costas maceradas. Até porque, convenhamos, as habituais mastigadas ''Resoluções de Ano Novo" significam na prática um potencial bombástico de frustração no próximo ano por esta mesma altura de... resoluções! 

 

A ideia é que se "resolvam" a não "resolver" fazer nada para 2012 que não saibam que, at least, é bastante provável que queiram/consigam mesmo... MESMO! vir a fazer sem que a coisa caia no saco roto das desculpas, das impossibilidades e do terrível "amanhã..."

Não será melhor engolir as 12 passas convictos num alternativo: "a minha principal resolução para 2012 é... não fazer resoluções para 2012"?? O champanhe é capaz até de escorregar melhor, sem culpa nem aquele peso extra da cobrança futura das promessas feitas.

Nada de resoluções balofas irrealistas, sem ponta de certeza, conta, peso, medida, intenção, proporção nem prazo de realização! Agarremos as passas numa mão e o OE(A) na outra e brindemos à atitude positiva e à disposição para a dádiva! Vamos abrir uma larga, enorme (e com 7 ou 8 faixas!) autoestrada para os afetos no mapa da nossa vida!

 

Pés no chão na hora do pedir, asas no realizar!

 

Ps: Pelo sim, pelo não: brindem com a mão esquerda, saltem da cadeira, notinha no sapato e corações ao alto! Porque, se não fizer bem... mal também não faz!

 

 

 


26
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 02:14Link | Comentar | Absolutamente adorável!

15º domingo na Venda do Pinheiro, noite de Natal, rescaldo de Consoada e, ao invés de ter percorrido o corredor em neon qualquer coisa como... vestida de duende, ou rena ou, quiçás até (!), Mãe Natal, Tété apareceu-nos, qual Virgem Maria aos pastorinhos, mascarada de Aurora, a Bela Adormecida, de vestido rosa de laço ao centro, ombros em gódes e tiara por entre os caracóis largos e loiros.

Verdade.

Por mais trocadilhos natalícios que a Princesa da Disney do Pinheiro tivesse guardados na manga e nos cartões, acho que todos desligámos o "Canal Natal" e entrámos num túnel do tempo de volta à infância, com o twist macábro da Princesa estar sob a maldição "tenho 56 anos, descarrego 12 vocábulos por segundo e tenho um queixo avançado". 

 

Estávamos ao portão do Reino da Fantasia, a EuroDisney do Pinheiro, prontinhos para entrar e andar na montanha russa de emoções e no Carrossel de Chávenas cheias de pérolas da Língua Portuguesa. 

Afinal não era Natal, tudo não passou de um delírio gripal de Tété Aurora Grimaldi Guilherme que teve assim uma vontade incontrolável de manipular os seus soldadinhos de chumbo junto às labaredas mornas da lareira dos segredos. 

Decidiu agarrar secretamente e à vez nas mães dos meninos e meninas e enfiá-las uma a uma junto das suas crias no confessionário-incubadora. 

Um a um, lindos bailados emotivos sobre o gelo com saltos e arabescos e manobras e algumas quedas aparatosas no estúdio e no cubículo. Uma maravilha encantada cheia de lágrimas e purpurinas. 

 

O que para a Manelinha Moura Guedes "foram cardos, foram prosas", para todos os reality-finalistas mais o expulso (ou expulsa)-to be, foi poesia da mais voltada ao sentimento e ao despedaçar das pedras da calçada. Tété Aurora lançava na sua voz de nariz entupido: "Vá... o que é que nunca disse à sua mãe que lhe quer dizer agora??" e: "... a sua irmã já chora aqui no estúdio!" e até (no auge da febre!) um: "... já disse ao seu pai que, para o ano, pode contar comigo para uma perninha de santola!"

 

Sem pausa para cafézinho, não houve tempo para descansarmos o ouvido dos infindáveis e entrelaçados "amo-te muito meu filho! eu é que te amo mãe! não, eu é que te amo filho! não, eu amo-te mais mãe!..." da família algarvia do (b)iolentado, já entrava o molde da peça de loiça de seu nome Fanny, de capacete loiro, tigresse, peles, pronuncia de Azeméis e remix francó-tuga a cada final de frase. Confere, mes amis, la mère de Fanny. 

 

Quando já se figurava um jeitoso desafio tentar distinguir Fanny por entre o rosa do sofá e o do blush all over, passámos para o nível 2 do arcade game. Ganhava quem conseguisse entender o fiel sentido das frases da dupla de pinipons e aguentar 20 minutos de: "juro-te Fanny! Je t'aime! Tás tãoê boua!"

Fannyzita (a)quaise que partiu u'j'ossinhos à mãê e a mãê não s'importou nada porque a'junhas da filheinha tavam tãoê lindas! 

Sô Fernando, estrela da companhia, esteve sempre muito apagadito e adormecido. Não arrebitou o bigode nem mesmo depois da filheinha repetir pela trilionésima vez as saudades que tinha do cumére dele e da sua senhora ter dito à filheinha que "desviraram o mundo inteiro por ela!" 

Mas Fannyzinha não tinha só fome do comére do paiê, ela também queria saber nobidades de fora da Maison: "Mãê! O Diôugo?" (...) "O Diôugo?... Depoij'agente fala!" 

E lá voltou D. Conceição a afogar a filheinha por entre abraços sufocantes e repenicados "je t'aime! je t'aime!" até Tété Aurora obrigar em tom sofrido anasalado Fannyzita a expulsar a própria mãe para fora do confessionáriozito. Uma (b)iolência.

 

Seguiu-se a família Jesus  e fomos todos dormir e a EuroDisney encerrou por quebra geral de energia.

 

(...)

 

Não foi assim, mas podia ter sido! Porque se o menino não adianta discurso livre e solto naquele sofá, com a mãe Graciosa ao lado parecia que lhe tinham cozido a boca com fio de nylon!

Imaginei uma substituição à Futebol: "sai JJ com o número 0 à esquerda! Entra o seu cavalo cruzado com o número 100, como os 100 euros que vale!" Ninguém iria notar a diferença e a TVI assinava mais um marco televisivo para figurar nos anais da História. 

 

Para quebrar a paragem cerebral colectiva, ecoou pelos céus da Venda um chamamento à Suuuuper Cátia! e ela chegou, cumpriu e não desiludiu. 

Falaram de Lucy Carolina, a tartaruga adoptada dos Segredos e da imensa emoção e amor fraternal que Cátia sente na presença destes fofis e fascinantes cetáceos.

Temos de compreender e aceitar. Cátia Palhinha não tem culpa, nasceu assim "mais sensível a nível animal". Tanto que, quando vai ao Zoomarine,  é bém capaije de lá entrar às déje horas manhã e tár até às sêis da tardsse todsse o tempe a chorar! É assim mèsme... a raparigã emociona-se, prontes. 

Tété Aurora compreendeu e aceitou e também se emocionou com este lado animal da heroína dos Segredos. Com este e com o outro lado da piquena, o lado que estiver mais à mão (ou ao pé) "...do'jóméins Teresã! Qué que tém? S'até oj'animaizinhes gostam, néi?!"

É Cátia. (A)tão na é? 

Super Cátia não é burra nenhuma. Ditou o pequeno "braço no ar" que Tété Real dinamizou em pleno estúdio. Resultado em nada abalado pelo bracinho contrário de Miss Susana Siliconada e Sucessivamente Achincalhada. Carissíma Rainha das Stripers, Cátia é mocinha para ganhar isso, sair lá de dentro com a mala do dinhêre, de braço dado com o teu ex-pasteleiro, meter-se a estudar para Técnica de Raio-X, abrir um Cabaret de seu nome "Lucy Carolina Royal Plazza" e, quando e se, te encontrar nesses caminhos de Portugal (ou do Luxemburgo), olhar para ti e dizer-te um valente "Txau Laura" depois de te perguntar se já ''pusestes mais silicone"! 

E mais! Se o segredo da pobrezita não tivesse sido "dadsse" pela "voije" aos outros numa bandeja, Super Cátia agarrava nesse bónus do segredo e construía, mas for sure!, um berçário de tartarugas no quintal da sua casa em Portimão profundo. Assim como assim, ela comprrendsse muite melhór as tartaruguinhas e as suas lágrimas do que o conceito de ''réplica de cão em pelúcia". 

 

 

Again, Super Cátia brilhou, Susana chorou (e calou fundo), o Marco deixou a dúvida no ar e as calças em baixo para podermos todos ver as boxers com o puzzle à là Cátia. Nem no Natal Fantasia a coisa muda...

 

No climax das voltinhas do Carrossel, Fannyzita recebeu o passe-vit vit allez allez para saltar cá para fora e vir para os braços do seu paiê, Sô Fernando sósia do Quim Roscas e abotoar-se aos dinhêiros que o seu herói de bigode tem feito nas discódancings desse Portugalinho (a)fora! 

Sô Fernando não desiludiu nesta que foi a noite áurea da sua existência pública. Desencantou uma claque para a filha com direito a t-shirts, aplausos e cânticos estridentes. Mas todas as horas sentado na cadeira do "Pluma Azul" valeram a pena. A sua princeseinha atirou-lhe para as bancadas um sonoro "Paiê! É'ju homéim da minha (b)ida!" E no finhê... nada de Diôugo. 

Sô Fernando, é'ju meu heróê. 

 

 


23
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 18:37Link | Comentar | Absolutamente adorável!
Tags:

19
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 15:06Link | Comentar | Absolutamente adorável!
Há pouco, como sempre, foi assim: 
 
Há pequenos vícios rotineiros que, à primeira, podem parecer cansativos e desinteressantes, mas que fazem sentido neste inúmero mar de incertezas diárias e de insatisfações! Pequenos fait-divers que nos centram! Que nos levam de volta para a ORIGEM!
Para nós são as segundas-feiras... no VITAMINAS DO CHIADO! Sabemos, não é glamouroso, nem fancy, nem...coisa nenhuma, mas é a nossa abso.funcking.thing que dá sentido ao dia e energiza-nos para o resto da semana.
"É um buffet de frutas e uma salada com base de massa com..." ACREDITAM QUE É SEMPRE A MESMA COISA?!??!
As palavras repetem-se, os pedidos replicam-se e quase, quase que nos conseguimos sentar nas mesmas mesas de sempre.
 
Conversas?! Múltiplas, sobrepostas, gargalhadas, partilhadas. Os estilos variam entre o comentário, a crónica social (e televisiva), o desabafo, a anedota e a descrição pura de tudo o que aconteceu (e olhem que sobra muito pouco à nossa imaginação) que não foi ainda partilhado por qualquer equipamento móvel ou janela virtual de conversação.
 
É o nosso momento! O nosso almoço de segunda-feira. Descomplexado, despretencioso, mas ESSENCIAL!... VITAMINICO!
 
E agora lá vou eu subir a ladeira para te apanhar no cimo e descermos juntas para lá, que sei que já estás famélica de fome e que eu me atraso sempre. Até já abso-sócia!
 
 

ab-so-fucking-lu-tely, às 08:21Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Tété chegou de branco à 14ª Gala dos Segredos, pronta para dizer um entusiasmado "sim, quero" aos fascíneos do Reality, do deboche e do achincalhamento público (especially) de umas e outras... já lá vamos (!)

Os primeiros momentos da boda tiveram direito a um Parabéns ao Paulo in and out da Masion e a um "acho que vou bolsar!" da noiva Tété ao ouvir o trilionésimo "isto são 24 sobre 24 horas...". Tem razão. Ninguém merece ouvir a mesma frase outra, outra e outra vez desde 2001...

Destaque inicial para a sensação de apertadinho, quase a rebentar, que se viveu naquela bancada de ex-concorrentes agora enriquecida por uma multifacetada Daniela P(enthouse) que decidiu trincar a popularidade do moranguito domesticamente (b)iolentado e enviar-lhe um presente de Natal antecipado em formato lamechó-wtf?! de fotografia d"a tua praia algarvia queridinho"... É que nem o queridinho entendeu o momento, nem nós, nem ("pense que...", à Cristiano) a própria da Danny P. chorosa (de... dúvida!)

Caso para dizer: emparelhanço esquisofrénico que é demais, já cheira mal Endemol.

 

Mal recompostos da injecção inusitada de Daniela P(zice), recebemos um esclarecimento precioso com cortesia da mamã do Moranguito Mota. Prontos para aprender? Então não é que a tristemente sobrecitada Violência Doméstica poder definir-se por ''elã jogou um iogurte p'ra cima do meu filho".

(...)

Cara Senhora Mota, vai encontrar uma outra, e muito mais fidedigna, definição para o conceito, quando a Fannyzinha (b)ier de lá para fora atrelada ao seu menino prontinha para copiar a outra do iogurte e aplicar golpes de Karaté ao kid, à miníma arranhadela de alguma felina que circunde as imediações. A Danny é melhor começar já a pôr o P. porta dentro da Penthouse se não quiser ficar de rabinho entalado de fora! 
(B)iolência a sério para os meus olhinhos foi ver a maninha mais nova do Joãozinho a dar uma beijoca fofy ao Sô Fernando... Tété Bride! Ela é só uma criança!...


A Boda já ia adiantada quando chegou Miguel santinho "do pau oco" pronto para a confissão. Na incerteza da saída do menino para os arezinhos frescos natalícios, Tété lá lhe deu o amén e juntou-se a ele contra a produção concordando que, e convenhamos, a pista-gravura que colocaram dentro da casa era um bocado clara, "tem razão filho..." 

O santinho magnânimo que até faz Banco de Urgências (?!?!) teve direito ao apoio caloroso ao vivo a cores e em directo do maninho, do paizinho Bispo e médico ortopedista e da mãezinha expert em tempo de antena televisivo. Tenho para mim que a senhora não acabou a noite na Venda sem convidar a Bruninha para a consoada na casa Caleira em Setúbal. A ver vamos....

 


Super Cátia voou raso este domingo juntamente com os pássaros em "passarinhêre" que é como quem quis dizer bando, mas n'a s'alembravã...

A inspiração da piquena esteve, decerto, turvada pela emoção ao envergar no confessionário um vestidito by CR7 brand enviado directamente pela mana Elma porque "Teresã... talvez porque me pareçe c'a Irinã, na sêi..."

É por estas e por outras que o Marco foge de ti mulher! Ele não vai arriscar chegar a casa ao fim do dia para não conseguir ter uma conversa inteligente com a a sua gaja! Tirem-lhe o silicone, mas não lhe tirem a ginástica para a mente!

Sabemos a pureza (e a futileza!) de verdade contida nesta "razão" arrancada do... fundinho com um gancho (!) 


Já salmos lidos e sermão pregado, eis o momento do "sim, quero" com toda a garra e convicção. Susana gritou e Tété atacou sin miedo nem pudor.
Neste caso excepcional, não há palavras que substituam o próprio do momento. Ora recostem-se bem e aproveitem:

 

 

 

Depois disto, acho recomendável o Sô Fernando "emprestar" o S(i)gurança Pessoal à Tété porque, a avaliar pelos movimentos raivosos do lábio superior da Susana, Tété arrisca-se a levar uma sova de uma "linhada" de strippers endoidecidas e acabar numa valeta da Venda do Pinheiro cheia d'iaogurte por cima...

Já estou como Marco - o sábio -, as coisas vao ter de ser o que serão, eu interrogo-me a mim própria... (!)

 

No momento do arroz aos noivos lá foi Santo Miguelito Oxigenado de volta para a cidade do Sado por uma diferença de apenas e só 2% dos votos dos portugueses lovers das chamadas de valor acrescentado. A coisa foi renhida. Também, não era caso para menos. Como escolher entre um reencontro de braços abertos e peito feito do Miguel com a Bruninha telecomandada e uma Fanny em modo repeat: JO-ÃOOOO!... JO-ÃOOOO!...Bates forte cá deintro.. uhm??

 

Ps (para todos os lovers das chamaditas de 60 cêntimos mais IVA): à próxima oportunidade, tirem-me faxavôr o lobotomizado JJ lá de dentro, pelo que há de mais sagrado para vós. É que já não aguento os momentos de paragem cerebral nacional de cada vez que ensistem em pô-lo no ar. Besides!, ele até tem alguém cá fora pronta para se "montar" na sua... popularité! Vale a pena pensar nisso...)

 

 

 

 

 

 

 


15
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 16:46Link | Comentar | Absolutamente adorável!

 

Pessoas: CHEGÁMOS AO FACEBOOK!

 

Espreitem a nossa ''Casa de Campo'' (aqui):

 

Tags:

11
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 21:38Link | Comentar | Absolutamente adorável!

O intrincado novelo de trocadilhos do início desta gala número 12, fez-me questionar se será possível que a (ou as!) alminha(s) fazedoras dos cartões e textos de teleponto de Tété (ou, quiçás, até a própria!), andem a prescrutar os meandros cibernéticos desta rede e a vir beber a este sumo que absofuckinglutely, semana após semana, temos deitado nos vossos jarros? Será?

Não... é que, como diria a Margarida Rebelo Pinto, se "não há coincidências" e andaram mesmo a espreitar (pelo menos!) o último résumé, então não sei o que terá sido tanta referência a todas as frutas do mercado para evocar os resistentes às mexidas na salada daquela Maison pouco tutti e muito fruti!

 

Enfim... vamos lá então descascar o abacaxi:

 

Digamos que o nível do discurso começou em ampla elevação em comparação com o clima habitual de ''a rojo pelo chão'', com o alto patrocínio de uma Daniela S. de sabedoria e sensatez que, vá... deu uma ajudinha preciosa a Tété Soberana e juntas, num instantinho, despacharam toda a transversalidade de assuntos da semana sem gafes, momentos de pânico, êxtase, constrangimento ou simples e puro suster da respiração.

Eis que aqui me deparei com mais uma ansia não de questionamento, mas de constatação: como é estranha a sensação de normalidade no universo Casebre das historietas mais'ó menos secretas...

 

Mal tinha a minha pessoa regressado da cogitação paralela ao ecrã da TV, eis senão quando tenho que voltar correndo ao enredo dos meus pensamentos: será que o pai da Fanny, a fast(food) celebrity Sr. Fernando, vai a todas as galas para "apoiar" a filheinha, ou para ''afundar'' a filheinha um ''fannyzito'' mais? 

Hesito na resposta...

É que, damn!, não é fácil! O senhor ora pois bem que se mostra de pedra e cal a guardar o palácio da Venda de visitantes indesejados armados em ''Jijei'', como se esbardalha ao comprido declarando mais uma vez (como se na TV Guia e na Nova Gente não tivesse bastado) que, se por bentura a Fanny ganhar isto(!), para aléinhe de cortar o bigode, ele perópio bai dar o dinhêiro tuodo ao Joãoê M. que ela o fez perder. Sim sanhôure!

(What?!) Então agora já se importam de Felgueiras para a Venda do Pinheiro esquemas do Saco Azul versão Pluma Azul?? Ou então, se preferirem, passámos a ter ''crimes'' do Colarinho Rosa em vez de Branco... 'tá bonito!

Terceiro momento de cogitação intensa, quase a deitar fumo: será que a Felicia Cabrita estava com a amiga TVI ligada neste momento fascinante de intriga, suspense e corrupção à la Olibeira de Azeméis city no ar? Se sim, atiro no escuro uma muito próxima capa do Sol:

''O pai da Fanny é que é o (b)erdadeiro Estripador de Lisboa / Confirma-se, desta feita, a ligação deste caso com o Reality Show Casa dos Segredos..."

 

(...)

 
Mostrando que quem sai aos seus não ''é de Genebra'', apesar de ficar tudo na Suiça(!), Fannyzinha confirma a todó Portugali que, quase 3 meses passados, não consegue controlar as fantasias com noites mais... quentes, nem os thrillers psicológicos da sua franja loira com homens robustos, vestidos de 'garagistas' (oi?), de fato-macaco, encharcados de óleo Johnson...
 
(Stop!)
 
Entremos antes na revelação do segredo da piquena: a Fannyzita é uma grandessissíma maluca por compras de bens de todas as necessidades menos da primeira, essa, não interessa nada quando se pode abarbatar com os 3000€ de salário de auxiliar de Medicina Dentária na Suiça, um valente rol de camisólás, vêstidôs, málás, acessôriôs, cásácôs e quelque chose que se encontrar dentro de qualquer superficie comercial munida de caixa registradora!
Fannyzita gasta o seu e mais um tanto do Sr. Fernando, estoirando toutte le plafond do mês em 30 dias apenas... é bem mais veloz e eficaz que o próprio do Júlio Verne que para a coisa, talvez precisasse de 80 diazitos...
 
Cogitando mais um bocadinho, ocorreu-me um dos items que a piquena não vai deixar de comprar na sua ida às compras versão metadona: meias de vidro. Porquê? Porque parece que as ditas fazem parte de mais uma das sexy fantasias da rainha dos esquemas coreográficos afro reveladores: ''gosto que me atirêinhe pra cima da cama e me rasguêinhe as meias de bidro!"
 
Não saiu do quartinho cor-de-rosa sem pedir ao Paiê para lhe cumprar bestidinhos nuóbos e o Sr. Paiê Fernando não terminou o seu tempo de antena sem nos esclarecer a todos sobre o caminho que está a levar o dinhêiro que recebe das presenças que está a fazer em bares e discotecas e assinhê... qui'é...qui'é... direitinho para a cuonta da Fanny porque, porque... no fuondo, isto é tudo às custas dela...
Muito bem Sr. Fernando. Extraordinária atitude de pai sensato e responsável! Portanto, o segredo da sua filha é: sou consumidora compulsiva e o senhor agarra em si e no dinheiro das (freacking!) presenças que anda por esse Portugal (a)fora a fazer e põe onde? Onde? na conta da filhinha que vai fazer o quê com o dinheirinho? O quê? Ajudar a Paróquia de Oliveira de Azeméis, claro. O que vós pensásteis? ...
 
 
 
 
Enquanto Fannyzita andou dançando a Kizomba Zouk das compras desenfreadas, o desgraçado João M., conheceu, lá no seu Allgarve, ''uma rapariga extremamente bonita" e decidiu "aceitar o desafio de tentar conquista-la". Foi como um troféu para ele, disse. Parece foi que o campeão Kick Boxer era saco de pancada da boniteza algarvia (!) Disse que foi "tentando ocupar os buracos que existiam na vida dela" como se de um jogo de Golf se tratasse e ela, autch(!), levou a sério e agarrou no taco uma e outra vez, quando se desorientava, dear Lord...!   
Fragilizado, recebeu o presente de ouvir a mãe enviar-lhe uma mensagem e encharcou a fatiota vermelha dos pés à cabeça. Ponho o dedo mindinho da mão direita no fogo como um enorme espectro de miúdas entre os 12 e os 17 anos choráram com ele em suas casas agarradas ao póster do Kick Boxer moranguito... acho que dou até mais um dedinho ou outro às labaredas...
  
Depois das lágrimas do galã menino e moço, abriram-se alas ao som de Rabiosa e depois de Sex Bomb para a mais recente personagem do enredo, Bruna, desfilar do estúdio, enquanto público, para dentro da Maison, enquanto pérsónage principal do episódio "Miguel, seu ego, os espelhos e pouco mais que possa caber no confessionário".
A comentar tenho somente uma palavra 'decantada' em modo de total paralesia dos músculos da facis: cons-tran-ge-dor.
 
Mas, mes amis, Tété tinha no bolso mais exercício para os músculos faciais e para a nossa capacidade de digestão rápida. Salto sem paraquedas para um enchovalho à Susana (Fialho) como quem aproveita o intervalinho entre o ir e o chegar da Bruna ao interior da Casa. Ele foi decote servido numa bandeja, ele foi comentários do Sr. Fernando à situação Susana e (será?) Marco cá deste lado da bolha, ele foi Cátia e suas iniciativas caçadoras chamadas ao barulho... um festim!
Digo eu que, se Tété não evitasse conduzir e não tivesse chofer, ou muito me engano, ou a Miss Fialho a mandava para... um certo sítio e não lhe poupava nem um pneu do Tété Móvel para a Rainha regressar a casa, tal não era a raiva que o lábio superior botoxizado deixava adivinhar...
 
Mesmo com todo o calor dos corpos e dos animos naquela bem-dita Venda, parece que a fruta chegou apresentável ao fim do espectáculo mais um domingo.
Só quem rolou para fora da cesta foi a loira cantora/modelo/Disco' RP Daniela P., de Penthouse, que não mais cantará na freguesia da Venda do Pinheiro.
 
Apesar do P. não ser de pena, fica o contributo musical desta alma agora livre de ces't prision. Hasta la vista.
 
 
 

08
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 23:27Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Não me era humanament(alment)e possível não registar para a posteridade este momento televisivo protagonizado pela Super Cátia, dançarina por dois meses lá no "tã longe e tã perte Luxemburgue". 

Acho que o queixo ainda não se me (a)levantou, desde domingo (!)

 

"Trabalhê... num(!)... talho! Tou a brincar. Trabalhê num Cabaret, é verdade. Foi em Luxemburgue, mesme no centre. 

Levê dois dias d'altócarre... atão na vê, n'avia pra mais! Decidi ir pra lá porqu' é assim... ê tinha várias pessoãs conhecidãs, porqu'eu era pa ir pa Françã, estudar... só c'uma vez que na consegui ir, na é?, devid'á escola pronte, na interessã... resolvi, prontes... pensê, vou trabalhar, se calhar um ane ou dois p'apender melhor a língua na é?, pa 'ipois poder entrá pá universidade, qu'eles lá dão mais facelidades... ist'em Françã.

 

Entretante, conheci pessoãs, em qu'erãm do Luxemburgue, e eles disseram que, prontes... qu'eu goste muite de conversar e dou-me muite bém com as pessoãs, socializar!... Disseram-me atão que no Luxemburgue era muite melhor pa ganhá dinheire.
Cheguê lá, fiquê uma semanã numa pensão, porqu' o dinheire qu'eu tinhã tamém na dava pra mais e disse que, se durante uma semanã ê na conseguisse arranjá trabalhe voltaria pa trás. Fui sózinha... como que fiquéi um becade aflitã, comecéi a chorar... tabém táva sozinha, na conhecia ninguém, tinha 21 anes, nunca saí do pé da minha mãe...

Depois decidi, uma noite, uma sexta-fêrã pensê... cheguê lá 'uma quinta e numa sexta pensê, bom, vou dá uma voltinha à ruã, pa ver s'arranjo trabalhe, né? Cheguê... fui andande, fui andande, assim semp'a direite e cheguê a um ponte, vi assim... escute bém: Café... Royal Plazã. Pensei: vou a este. Entrê lá dentre e disse: bon nuit, je m'appelle Cátiá... e depois disse assim em português: precisam d'empregadã? Depois eles disseram: je naé pá comprénde. Tu parlê ávec muá?... E depois táva lá um senhor que tava abancade, era português que lá há muites portugueses, muites espanhois... ele disse: olha, eles na compreendém o que tás a falar. E aí ê disse: olhe, desculpe, importa-se de dizer s'eles precisam d'empregadã? E o senhor, com'era muite amigue do gerente falou com ele e depois disse: importa-se de tirá café? Ê disse: não! E depois o patrão, qu'ê goste muite dele!, disse: atão se quiseres podes começar a trabalhar amanhã. Iste na parte do café, das sêis da tarde às duas da manhã. E ê, toda contente, ai c'arranjê trabalhe num café!

 

Depois no outre dia quand'eu cheguê lá, fui pa trabalhar, e depois ele disse: tém que tar no café sim senhorã, mas tamém tem que tar a dançar. Isto tudo porque... na foi porqu'eu quisesse, mas na havia mais nadã, tava muite dificil e eu ou... jogáva m'a qualqué coisa, qu'ê na levê muite dinheire, ou senão ficavã sém comer e voltava pa trás.

 

As minhas colegãs, qu'ê goste muite delas, ainda mantenhe contacte com elãs, duas... quéram já... da idade da minha mãe... eram as mai' velhas que lá estavam, cuidavam de mim, traziam comidã pra mim...
Aquile depois olhe... dês' que saiba dançar... assim, agarrad'àquile! Ó filhã, aqui sem pau... sém... varão, na dá! Na consigue dançar aqui sem musicã mas vá... vames lá animar iste atão!

 

(Lady Gaga - Poker Face)

 

(...)

 

Quié iste Teresã?!"

  


 


04
Dez 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 14:44Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Mais uma entrada de rompante em acelerado ritmo de trocadilhos natalícios e (a)quaise! parecia que Tété tinha vindo montada numa rena da Lapónia a fazer as vezes do Sô Nicolau ali pela Venda do Pinheiro, como quem distribui prendinhas para todos os gostos aos desgraçaditos e ditas que ainda por lá permanecem de "menir e cal"!

 

O nomeado João de Jesus foi a primeira prenda a ser desembrulhada dans le confessionaire e, para ver se conseguia animar a performance oratória do lobotomizado, Tété lá lhe ofereceu um cantico regional que, pelo que se notou, tocou fundo o mocito do interior desquecido e ostracizado. Foi um ''a minha aldeia é tao bela... é uma aldeia mimosa...'' cantado ao vivo por duas cidadãs reformadas e o menino (de) Jesus a dançar como Deus manda, ou talvez nem por isso... 

Depois deste acrescento (mais ou menos) musical, aquilo que por lá estava mais para Creche, tomou jeito de Centro de Dia (!)

 

Servindo um amuse-bouche aos telespectadores, a Chef Tété, introduziu no seguimento da modinha, a salada de frutas dos segredos, consolando a mãe do mocito regional com um ''só se atiram pedras às arvores com fruto, não é Graciosa?'' E a Graciosa anuiu animadita coitadita, rezando o terço para que o filhote lá ficasse mais uns tempos que cá fora está frio.

 

Fanny-super-star que já não consegue imaginar a cara do (antes seu) Dioguinho, foi recordada por Tété, a sábia ominipresente, dos momentos-chave de uma semana recheada de excitação e "nerbouso" miudinho. Parece que a piquena que tem dificuldade em recordar certas feições, empenhou-se estridentemente em lembrar a pobre da Cátia: ''nomeastes o Paulo e agóura não consegues olhá pa ele face to face!''

Oh Fanny... deixa lá a rapariga que, se calhar, também foi um nerbouso miudinho que lhe pisou o dedo gordo do pé e, em vez de lhe dar ganas de fight, deu-lhe de nómiêixon...xon! A ver se para a próxima fazes um piqueno(!) esforço de concentração e calma e controlas a ansia de disparar impropérios e nomeclaturas como as que, constou, trocavas com o desaparecido em combate...

 

Como é que era mesmo?

- ''Chabasca!''

Einh?!

- "... tipo... tramboulho!"

Ah... ´'tá certo...

 

A esta altura, na Venda, a fruta já um tanto ao quanto amassada dentro do cesto e eis que Sr. Fernando salta solicito da plateia para agradecer à Pluma Azul lá em Olibeira de Azeméis porque lhe cortam o cabelo e o bigode todo' jus domingos de proupuósito para estar ali. Bigode de estimação esse que ele promete cortar se a Fanny ganhar aquilo! Ele mais' ju seu empresário que bão levar luogo a gillete e a espuma não vá a rapariga arrebimbar esta gaita sem agente contar e depois o clube de fãs ainda lhe corta as pernas mas' jé em bês do bigode! Libra! Depois' jé qu' eram elas... já não podia continuar a receber a ajudinha da Sapataria Pedágio que lhe ófereice um par de sapatos para estar ali sempre todo 'jos domingos béim calçadinho para bêr se não se nota muito que, a máiór parte das bêzes, a coisa foge-lhe mais ' jé pó chinelo, mas' jisso aguóra... num interessa nada, num é berdade?

 

A Super Cátia, respondendo à Fanny, mostrou no confessionário, one more week in a row(!) que é "uma melher, num é uma rata!" e deu um festival multimédia numa performance-cambalhota com direito a banana chorona bamboleante, revelação do segredo "Cabaret" que, por 5 segundos, foi "Talho"(!) e um workshop rápido de "Como conseguir um emprego em 3 tempos":

 

1) sair pá ruã.

 

2) andar ém fréntsse, sémpre ém linha rectã!

 

e...

 

3) entrar a porta d'um café que tenhã um nome assim jêtose tipe Gran Róyal e assim...

 

Obrigada Cátia! Qual Carga de Trabalhos!

 

Mas calma que não é assim tão simples, nã... é pcise socializar. A Cátia ensina:

 

1) Observar a énvolventsse.

 

2) Descobrir e edéntificar quém manda naquile.

 

e...

 

3) Abordar: "Bon nuit, je m'appelle Cátiá. Precisam d'empregadã?"

 

Maior ou menor domínio da Língua, o que é certo é que a rapariga lá conseguiu desenvencilhar, pelo menos, dois mesinhos de cafés e danças no varão no centro do Luxemburgo num Café/Cabaret qualquer coisa Royal. Tungas!

Descobrimos também que o virús Lady Gaga ainda não chegou ao Luxemburgo, a avaliar pela estranheza da piquena quando a produção lhe mandou o Poker Face para ver se ela nos elucidava sobre a última e 3ª fase do workshop express ''Como conseguir um emprego em 3 tempos" ela, ainda que já de pé em bamboleios uhm... sensuais?! bradou  um: "Atão! Qui'é iste?!" perante o som da Gaga pandemica (or not anymore...)

 

 

Ele houve também um consultório sentimentálo-badalhouco com Dra. Cátia e Dr. Miguel de fazer a banana descascar-se de rir, diria..., um Sr. Fernando a opinar sobre a futura vidinha de Marco e Susana fora da casa e a dita a proferir entre dentes que tinha uma resposta à altura para dar ao senhor, ela (Tété) é que não a deixou (ohhhhh...)

 

Tempo ainda houve para um encontro envidraçado de um Miguel Jonny Bravo com uma Bruna Bela Adormecida que, 'tadita, tão pouco tempo de antena teve naquela triste situação de ''antes de ser já o era,  ex-concorrente!'' que parecia uma boneca de corda com o pipo avariado. Até Tété quase não conseguia sobrepor-se à excitação da mocita desenvolta!

O Miguel Ken só fazia esfregar as mãos de tão nervoso ao ver a Barbie, uhm... Nancy! e no fim foi o ex-comando Paulo que esfregou as mãos mas foi do frio que devia estar naquele caminho difícil e penoso do aquário masion até ao estúdio sobrelotado da Venda do Pinheiro.

 

75% dos votos, e lá saiu o ex-combatente e o seu melão para fora da cesta da fruta fresca... olha, já dizia a grande Dina: "Peguei trinquei..." !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Dezembro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

12
13
14
16
17

18
20
21
22
24

25
27
29
30
31


Os Absolutamente Favoritos
Procurar Conversas...
 
Subscrever Feeds
blogs SAPO