… a certeza de que isto somos nós. As conversas ajudam a contar.
27
Jul 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 23:54Link | Comentar | Ver Comentários (1) | Absolutamente adorável!

 

 

Mariana: Ontem fui à Feira. E, diga-se, ir à Feira não é uma mera ida a um mero sítio (não!). Ir à Feira é um acto simbólico. Ir à Feira (prometo que é a última enunciação repetida) é um daqueles rituais mais do que sagrados de fechamento do ciclo, de cumprimento do sinal de infinito estilo pescadinha de rabo na boca (!) Vira e mexe, já passou um ano e tal e coiso...cá estamos nós de volta e vamos à Feira... outra vez! :D

 

Logo à entrada temos aquele 'entra e saí' num aglomerado de indivíduos-manga-à-cava, as crianças umas ao colo, outras nos carrinhos, já de balão Helloy(e não Hello!)Kitty amarrado ou então aos prantos porque 'eu também queroooooooooo um igual!' As mães alheadas do dramalhão dos infantes já coradinhos da praia do ATL, debruçam-se sobre as bancas dos brazucas vendedores de produtos revolucionários 'absótutámentxi fantástxicuis pára vócê qui é dona dxi cása...', isto partindo do princípio crónico (também para o zuca seller) que a visitante-tipo da Feira é dona de casa e mais, que quem 'detém' a domesticidade da casa é mulher. Prosseguindo...

 

Passada a fase do choque da entrada aos encontrões na dança em slide e troca passo dos dois sentidos do tráfego, chega-nos toda uma mescla de cores, cheiros e flashes visuais ao estilo Matrix. Segundo desafio apresentado: primeira paragem? Comes e bebes ou banquinhas? A hora ditou que o ratinho no estomago já estava mais para ratazana e o dilema finou-se. Ai ai que alegria...but, vai daí que question number two: o que é que se come aqui? Pergunta feita e a coisa deu-se como um desfile circense em parada. Algures o Moisés deve ter batido o cajado no chão porque abriu-se uma clareira luminosa flurescente e lá estavam eles: "O Rei do Pão com Chouriço" num gigantesco camião/balcão branco frigorífico; "A Brasileirinha Carla Simões" das Caipirinhas/oskas e derivados a mostrar a cólidade da fruta debruçada sobre o balcão de contraplacado; o neon reluzente com direito a letring e foto pixelizada do "Diogo das Farturas" - pai, mãe e casalinho de filhotes, tudo mestre fartureiro e churreiro (o conceito 'menor' neste contexto e nesta ambience não interessa abso*******lutely nada...); a cabine da Rádio (oficial) da Feira cujo altifalante berrava em loop um 'Estimados visitantes da nossa Feira, sejam bem-vindos ao recinto! Estejam atentos à nossa emissão...daqui a pouco tenho uma perguntinha para vocês...quem souber responder habilita-se a ganhar uma deliciosa caipirinha à moda da Carla Simões!"

 

A salada afigurava-se russa e a ratazana já ginchava. Lancei-me decidida para a fila em ziguezague anárquico do "Rei do Pão com Chouriço" enquanto tentáva a todo o custo sorver às golfadas toda aquela... riqueza multicultural! O pãozito soube a faizão (figura de estilo que nunca comi faizão, para que conste, ok?) e lá mergulhei nas ruelas das banquinhas das calças-saco, da pulseirama dos latões martelados debotosos, dos brincos e dos colares étnicos (mas feitos em série para aí made in Indonésia), dos lenços à Arafat que (como assim!?) ainda balouçam ao vento feirante... Comprei um par de argolas a pensar num mood de displicência praieira e arrumei a secção banquinhas (maisómenos) étnicas até porque, convenhamos, são assustadoramente iguais em oferta e disposição! É que viró-disque e... não toques mais esse disque obrigadinha! :P Prosseguindo...

 

Ao virar da esquina das etnicidades dos panos bamboleantes, abriu-se mais uma clareira desta vez ainda mais estridente, mais fluorescente, mais... à la Feira. A estridência e a fluorescência vinha toda ela da zona das diversões, o belo âmago daquilo a que a própria da Carla Simões teria designado por 'régião prá soltá à franga'. Ele era a "Corrida de Camelos", ele era o "Bingo" a valer animais gigantes de pelúcia com direito a boletim com números-bolinhas destacáveis e locutor de megafone em riste com bordões absolutamente im-pa-gá-veis, ele era isso e mais uma salva dos imprescindíveis Carroceis, Carrinhos de Choque - para sempre amantes do 'Crazy Frog' -, o Galeão e aquela Montanha Russa importada do Portugal dos Pequeninos. Um espectáculo visual de encher o olho e os timpanos...e o nariz(!) que, algures por entre dois dos 'entretenimentos' estaria, concerteza, um senhor ou senhora muito curvado/a a assar pedaços de polvo produzindo aquele aroma tão agradável a tentáculo chamuscado...

 

Foi aqui que se desvaneceu dentro de mim toda e qualquer vontade de trincar uma farturinha cheeinha de açucar e canela. Next time, porque haverá sempre uma próxima.

 

 

 


24
Jul 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 03:30Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Mariana: Hoje acordei com uma vontade 'absolutamente' incontrolável de citar a minha avó, que é mestre e guru da sapiência popular, pensando nas muitas vezes que ela diz: ''é que na havia precisão!" 

 

The matter is: que raio de destrambelhice será essa que passa pelas nossas cabeças de Cinderela e nos atrai como um íman para as mostras de fantasia com carimbo de happily ever after?! Essas do Cinema que nos retêm  2 horas em enredos e diálogos e desfiles visuais de irrealidades (!) Para quê? se, depois de levantar o butt da cadeira-língua-da-sogra, o que fica é  sensação mais vincada ainda que, fora daquele ecrã, não acontecem as analepses, as prolepses, os flashbacks e os diálogos muito limpos e certinhos de frases à Gandhi, "perdoa-me" e "amo-te" e outras coisas que tais. 

Não acontece isso nem o 'take two' fora do ecrã avantajado, o que acontece são coisas disruptivas. Coisas que se revelam não ser o que pareciam ser. Coisas que nos esbofeteiam a cara e nos abrem os olhos para a miserável verdade de que 99,9% dos 'outros' não se importam nadinha com os 'uns'. 

 

Talvez seja a procura (quase obssessiva) do 0,1% à filme que nos atire para as 2 horas de fábulas romanceadas sem falhas. É bem possível... Mas isso, por si só, não desculpa nem minimiza (i guess) a "falta de precisão" que temos de nos encharcarmos de lembretes daquilo que ainda não encontrámos. Seriously... É que 'não havia precisão' de ser assim! Nem precisão, nem necessidade.



22
Jul 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 17:32Link | Comentar | Absolutamente adorável!


ab-so-fucking-lu-tely, às 17:16Link | Comentar | Absolutamente adorável!

Marta: Olá Pessoas Giras! :)

Queria ter tido mais tempo (fisico e mental) para fazer um segundo post cheio de coisas absolutamente espectaculares para vos dizer mas esta sexta tem sido Non Stop!!! E...AINDA BEM!!! Uma sexta-feira sem nada para fazer agudiza a angústia do fim-de-semana que nunca mais chega, da praia que já sonhámos, do sol, da música e das pessoas que queremos desesperadamente rever!

 

Depois de um acordar tardio, em completa negação, tomei banho, lavei os dentes, sequei cabelo, vesti-me, preparei a mala para a viagem, arrumei a cozinha, organizei a casa, meti-me no carro... já atrasada estudei o melhor trajecto a fazer, arranquei a fundo, ultrapassei limites e outros sinais vermelhos, apitei e insultei pessoas que insistem em "passear" de manhã (como assim???!!!)... tudo para chegar, esforçadamente, ao centro de Lisboa e, literalmente,"picar o ponto" (sempre antes das 10h...qualquer dia prometo que faço um post só de considerações sobre esta marcação diáriamente irritante!).

Desde que me sentei à secretária foi um misto de solicitações. Entre pivots para escrever, contactos para fazer, ultimar o programa das festas da próxima semana, outra vez, cabelo, maquilhagem, ajeita roupa, tira cabelo, troca colar, muda de top, grava pivots, dita, sorri, faz pausa... UF!!! ...só agora é que consegui parar! Fi-lo menos pela minha sanidade, que por vocês, meus pequenos póneis que só agora nos seguem 'absolutamente'.  Queria dar uma lambidela de sol para este fim-de-semana e desejar a todos um ABSOLUTAMENTE MARAVILHOSO WEEKEND, finalmente, com SOL!!! :) Viva o Verão!

 
Melhor de tudo... só já faltam 7 horas para te ver...(neste momento, a contar segundos...)


Antes do Sábado entrar pela porta, deixo-vos uma modinha para dançarem neste sunny weekend (espero que ninguém na redacção esteja a ouvir isto... tenho a sensação de que os ombros ritmados denunciam a minha alegria na latinagem seleccionada!!! hahaha...)

 



21
Jul 11
ab-so-fucking-lu-tely, às 11:45Link | Comentar | Ver Comentários (2) | Absolutamente adorável!

Marta: Bora criar um blog?

Mariana: Bora!

 

(…)

 

Passados 2 meses…

 

Mariana: Quando é que criamos o blog?

Marta: Sim!… Uhm… Pode não ser hoje? Hoje claramente não vou conseguir produzir nada criativamente…coiso…you know…(!)

 

Passados 2 meses…(+ ou - em casa da Marta)

 

Marta: Depois de me explicares como é que se entra nessa coisa, fazemos o nosso primeiro post, balé?

Mariana: Até te mando print screens do processo…só p’ra te guiar! Não te rales...

Marta: Tudo bem! Deves é ter a mania…

 

Foi isto…

Poderia ter sido mais poético (agora poderíamos ter colado aqui um ‘mas não era a mesma coisa’…mas…NOT!), mais pensado mas, foi ‘absolutamente’ assim que aconteceu.

Depois de muitas conversas perdidas num chat de renome, decidimos, a pedido da nossa sanidade mental, louvando a calosidade dos nossos dedos que massajam freneticamente, every single day, as teclas dos nossos pianos tecnológicos, criar…isto.

O sítio. O sofá. O divã. O bar. O espelho. A retrete… onde iremos partilhar, dialogando, todas e quaisquer idiossincrasias ‘absolutamente’ paradigmáticas dos nossos seres.

 

Mariana: Pumbas!

Marta: Ai! Já foi?!


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